A ARISTOCRACIA OPERÁRIA E A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Autores

  • Artur Bispo dos Santos Neto Universidade Federal de Alagoas - UFAL
  • Glaucya Núbia Barros dos Santos Universidade Federal de Alagoas - UFAL

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2865.v20n2p447-472

Resumo

Este artigo enfatiza o processo de constituição da aristocracia operária na Inglaterra e sua formação no desenvolvimento do tardio capitalismo brasileiro, denotando o desempenho essencial dessa fração da classe operária para subordinar o conjunto da classe trabalhadora aos propósitos do capital. Mostra que a aristocracia operária desloca o desiderato de enfrentamento do capital para posição de adequação e acomodação ao status quo pela mediação da apologia da contrarreforma da Previdência Social, em que os fundos de pensão comparecem como reflexo da inócua tentativa de humanização do capitalismo via governança corporativa, responsabilidade social, sustentabilidade socioambiental, fundos éticos e aposentadoria por capitalização. Conclui que, através da ideologia da inclusão social e da necessidade de redistribuição de renda, a aristocracia operária desempenha função elementar nas obras orquestradas pelos governos Lula e Dilma Rousseff.

Palavras-chave: Previdência complementar, fundos de pensão, classe operária.

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Publicado

2017-02-15

Como Citar

NETO, Artur Bispo dos Santos; SANTOS, Glaucya Núbia Barros dos.
A ARISTOCRACIA OPERÁRIA E A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
. Revista de Políticas Públicas, v. 20, n. 2, p. 447–472, 15 Fev 2017Tradução . . Disponível em: . Acesso em: 28 abr 2024.