BRASIL NO SÉCULO XXI NA GEOPOLÍTICA DA CRISE: para onde apontam as utopias?
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2865.v20nEp267-280Resumo
Na temporalidade histórica do capital em sua fase de crise estrutural, esse artigo discute a contemporaneidade brasileira, colocando-a no foco da crítica. Parte de uma configuração dos circuitos da geopolítica da crise na civilização do capital no século XXI, como discussão de fundo, a delinear posições e deslocamentos no cenário mundial. Trabalha, como foco analítico, o Brasil do Ajuste que se afirma dominante, em meio aos tensionamentos e lutas democráticas. Nesta perspectiva demarca a inserção do país ao capitalismo financeirizado, circunscrevendo ciclos de ajuste e discutindo políticas assumidas pelo Estado Ajustador, ao longo dos últimos vinte e cinco anos. Adentra no “jogo de xadrez” da crise brasileira, sustentando sua vinculação orgânica aos ciclos de ajuste, a revelar um esgotamento do modelo rentista-extrativista, com mecanismos de distribuição de renda via políticas de enfrentamento à pobreza. Mais especificamente, é o esgotamento do modelo de “crescimento com inclusão”, característico dos governos petistas. No contexto da crise e da retomada da ortodoxia das políticas de ajuste, problematiza as lutas e formas de resistência, levantando a questão da pulsação das energias emancipatórias, em tempos de conservadorismo e de captura do Estado por interesses privados, encarnada em poderosos “lobbies”. Por fim, conclui com o dilema que perpassa a contemporaneidade brasileira de pensar utopias na perspectiva da emancipação.
Palavras-chave: Geopolítica da crise, contemporaneidade brasileira, ciclos de ajuste, crise, utopias.Downloads
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