MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL E POLÍTICA DE SAÚDE: desafios para as práticas integrativas e complementares no SUS
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2865.v20n1p103-120Resumo
Este artigo discute resultados parciais de uma pesquisa de avaliação da experiência do serviço de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) do município de Vitória-ES. Tem por objetivo analisar como as determinações da economia e da política afetam o direito social à saúde, materializado no SUS, tomando-se como base experiência da PICs. Os procedimentos metodológicos, de natureza qualitativa, foram definidos a partir da perspectiva de análise crítica da sociedade de classes. Nos resultados foram identificados que, apesar da experiência ter iniciado em 1992, isto não se constituiu em condição suficiente para uma consolidação mais significativa. Constata que as PICs estão sujeitas às mesmas contradições que permeiam a gestão do SUS e ainda recaem sobre elas, restrições relacionadas a divergências entre os paradigmas da saúde. Conclui que, apesar dos entrevistados se considerarem comprometidos com a institucionalização das PICs, verifica-se, na prática cotidiana, que ainda existem muitas ressalvas ao modelo.
Palavras-chave: Transformações societárias, Política de saúde, Sistema Único de Saúde, Práticas Integrativas e Complementares.
CAPITAL GLOBALIZATION AND HEALTH POLICY: challenges for complementary and integrative practices in SUS Abstract: This paper discusses preliminaries results of an evaluation research on services experience of Integrative and Complementary Practices in the city of Vitória-ES. Aims to analyze how the decisions of economics and politics affect the social right to health materialized in the SUS, using as basic the experience of PICs. The methodological procedures of a qualitative nature were defined from the critical perspective of analysis of class society. The results identified at although the experience has started in 1992 it consisted not in sufficient condition for a more significant consolidation. Is was found that PICs is subjected to the same contradictions that permeate the SUS management and still fall on them restrictions related to disagreement among health paradigms. It concludes that despite the respondents consider themselves committed to the institutionalization of PICs; it turns out in the daily practice there are still many restrictions to the model. Key words: Social transformations, Health policy, Health Nacional System, Integrative and Complementary Practices.
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