O ENIGMA AMÉRICA LATINA: golpes, insurreições e revoluções - entrevista especial com Waldir Rampinelli

Autores

  • Zulene Muniz Barbosa Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2865.v24n2p754-761

Resumo

Entrevistadora - Professor Waldir Rampinelli, considerando que povos e culturas indígenas, africanas e europeias estão na gênese da formação histórica das Américas, qual o porquê de intitular-se América Latina (do caribe para baixo) para  qualificar este território?

Waldir Rampinelli -Simón Bolivar diferenciava as Américas em Meridional (do Novo México ao Estreito de Magalhães) e Setentrional (do Novo México para cima). Por sua vez, José Martí falava na América Europeia, aquela que havia nascido do arado  (Estados Unidos) e a outra, que havia surgido do cão de caça (do rio Bravo para baixo). Os europeus, uma vez tendo conquistado territórios pela espada e pela cruz, foram dando nomes a todos os lugares. Hernán Cortés, por exemplo, não apenas destruiu as civilizações da região da Anáhuac, como também teve o cuidado de renomeá-la com símbolos do cristianismo. O mesmo fez Francisco Pizarro na região andina. Dar nome é mostrar e ter poder.

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Biografia do Autor

Zulene Muniz Barbosa, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Assitente Social. Doutora em Ciências Sociais - Política, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.  Professora de Ciência Política do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Maranhão, Coordenadora do Grupo de Estudo em Desenvolvimento Política e Trabalho: GEDEPET e pesquisadora do Núcleo de Ideologia e Lutas sociais - NEILS – PUCSP. Emial: zulene.mb@uol.com.br>

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Publicado

2020-12-27

Como Citar

BARBOSA, Zulene Muniz.
O ENIGMA AMÉRICA LATINA: golpes, insurreições e revoluções - entrevista especial com Waldir Rampinelli
. Revista de Políticas Públicas, v. 24, n. 2, p. 754–761, 27 Dez 2020Tradução . . Disponível em: . Acesso em: 28 abr 2024.