SEGURANÇA PÚBLICA, MÍDIA E NEOCONSERVADORISMO: a naturalização da barbarização das relações sociais

Autores

  • Silene de Moraes Freire
  • Larissa Costa Murad
  • Leticia Tavares da Silva e Silva

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2865.v23n1p212-231

Resumo

O artigo problematiza a complexidade da barbarização das relações sociais no Brasil. A partir da intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018, indicamos a política de segurança pública, sua abordagem pela mídia e a reorganização da moralidade pelos movimentos evangélicos como centrais na construção do consenso necessário à consolidação da hegemonia neoconservadora – processo que culmina nos resultados obtidos no pleito eleitoral de 2018. O consenso acerca da necessidade da coerção aparece como nexo nos distintos discursos que permearam o recrudescimento da militarização da segurança pública, expressa na intervenção federal no Rio de Janeiro, e da própria política, instituindo-se, de vez, a regressão social própria do tardo-capitalismo.

Palavras-chave: Segurança Pública. Mídia. Neoconservadorismo.

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Publicado

2019-07-25

Como Citar

FREIRE, Silene de Moraes; MURAD, Larissa Costa; SILVA, Leticia Tavares da Silva e.
SEGURANÇA PÚBLICA, MÍDIA E NEOCONSERVADORISMO: a naturalização da barbarização das relações sociais
. Revista de Políticas Públicas, v. 23, n. 1, p. 212–231, 25 Jul 2019 Disponível em: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/11915. Acesso em: 4 nov 2024.