O gosto pelo mundo: a globalização da cultura apreendida pelo cosmopolitismo estético-cultural dos jovens na França
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473.v14n28p167-190Palavras-chave:
Globalização da cultura, Cosmopolitismo, Juventude, Consumo cultural e imaginárioResumo
Alguns produtos culturais globais contribuem para a construção de uma representação de um mundo, por vezes, plural - em virtude da diversidade de produtos que circulam internacionalmente - e unificado por certas referências culturais. Oriundas de composições geracionais multiculturais, e sensíveis às injunções de mobilidade (turística, estudantil e/ou profissional), os jovens são atores ativos neste processo de globalização dos produtos culturais. Neste artigo nos interrogaremos sobre os papéis do consumo e dos imaginários culturais na emergência de uma relação cosmopolita com o mundo. Aqui, o conceito de cosmopolitismo estético-cultural é mobilizado para analisar, além dos fenômenos de internacionalização dos repertórios de consumo, as mutações provenientes dos consumos culturais, que têm um impacto na apreensão da alteridade etno-nacional. Assim, distinguimos cinco configurações para o cosmopolitismo estético-cultural entre os jovens. Este último, portanto, constitui um continuum antes de ser um tipo-ideal, que serviria de padrão para mensurar o cosmopolitismo: em graus, combinações, ordenações diversas, formas “impuras” observadas, alimentadas tanto pelas experiências estéticas e culturais, quanto pelas relações simbólicas com o mundo, seus objetos e representações.
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