República das Mangas ou sobre o amargo gosto de tudo o que amadurece à força

Autores

  • Antonádia Borges UnB

DOI:

https://doi.org/10.18764/2236-9473.v13n25p21-42

Palavras-chave:

Etnografia, Escola, Extensão, Educação Básica, Brasília

Resumo

O presente ensaio narra as venturas de um projeto de extensão da Universidade de Brasília, voltado para a pesquisa etnográfica em colaboração com estudantes e professores universitários e de escolas públicas de ensino médio no Distrito Federal. Estimulado por um edital de fomento que visava à “[...] inclusão social, [...] [ao] desenvolvimento da cultura científica [e ao] aprimoramento e [à] atualização de professores e alunos da educação básica”, Um Toque de Mídias provou o amargo sabor de certa inflação de projetos que soterra algumas das escolas que conhecemos. Ao longo de cinco anos, tivemos elementos e tempo para refletir sobre os limites da proposta inicial. Na segunda edição do projeto, ensaiamos algumas soluções para os becos sem saída experimentados na primeira fase. Percebemos a urgência de se reconhecer o abismo que separa a escola da universidade pública, de torná-lo conhecido de todos e de repensar propostas paliativas que dificilmente encaram o racismo e a desigualdade como desafios cruciais.

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Biografia do Autor

Antonádia Borges, UnB

Doutora em Antropologia pela Universidade de Brasília (2003). Atualmente é Professora no Departamentode Antropologia (Brasília/DF/Brasil). Dedica-se à pesquisa em teoria antropológica, com trabalho decampo no Brasil e África do Sul. Coordena o GESTA (Grupo de Estudos em Teoria Antropológica) e, emconjunto com outras colegas da UnB, o LAVIVER.

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Publicado

2016-01-22

Como Citar

Borges, A. (2016). República das Mangas ou sobre o amargo gosto de tudo o que amadurece à força. REPOCS - Revista Pós Ciências Sociais, 13(25), 21–42. https://doi.org/10.18764/2236-9473.v13n25p21-42

Edição

Seção

DOSSIÊ: Perspectivas Antropológicas e Sociológicas em Educação