TURISMO COMUNITÁRIO COMO ESTRATÉGIA DE RESISTÊNCIA TERRITORIAL NA COMUNIDADE DO CUMBE, CEARÁ, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n3.2022.27Palavras-chave:
Defesa territorial, Comunidade remanescente de quilombos, Conflitos fundiários, Comunidade Tradicional Quilombola do Cumbe, Turismo de base comunitáriaResumo
A gestão do turismo de base comunitária (TBC) é, via de regra, voltada ao atendimento das demandas e necessidades da comunidade receptora. No Cumbe, uma comunidade tradicional quilombola no estado do Ceará, uma das principais necessidades é a defesa das terras frente à chegada de grandes empreendimentos. Portanto, o TBC na comunidade foi construído de modo a fortalecer os movimentos de resistência territorial por meio da valorização do patrimônio material e imaterial do Cumbe e da visibilidade do conflito fundiário. Com isso, o TBC no Cumbe destaca a necessidade da manutenção das terras apropriadas pelos empreendimentos para o modo de vida tradicional da comunidade e atrai pessoas e coletivos que auxiliam o movimento de resistência por meio de protestos, mobilizações em redes sociais, trabalhos científicos e projetos audiovisuais. Ao fortalecer os movimentos de resistência, o TBC representa mais que uma forma alternativa de turismo e se transforma em um instrumento político.
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