SABERES INSURGENTES E A PROTEÇÃO DOS BENS COMUNS: PRÁTICAS E FORMAS DE RE-EXISTÊNCIA NA CONSTRUÇÃO DO TERRITÓRIO AGROECOLÓGICO NO SEMIÁRIDO POTIGUAR
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n3.2022.26Palavras-chave:
Diálogo de saberes, Ressubjetivização, Decolonialidade, Convivência com o semiárido, Sociologia das AusênciasResumo
Este artigo analisa as experiências agroecológicas de conservação dos bens comuns, levadas a cabo por agricultores familiares do município de Apodi, no estado do Rio Grande do Norte, em especial as que incidem sobre a água, os alimentos, as sementes e a floresta, buscando compreendê-las enquanto estratégias de re-existência e de defesa de modos de vida plurais. Partindo de uma abordagem decolonial, destacamos como sujeitos/as subalternizados/as e apagados pelo sistema dominante moderno, restabeleceram seus vínculos com a terra, credibilizaram suas experiências e reforçaram suas identidades, inspirados na ideia de convivência com o semiárido e do diálogo dos saberes. Através de pesquisa bibliográfica, reconstituímos a trajetória de ocupação do território do município, destacando os contextos e condições em que ocorreram esses processos e que permitiram projetar “ideias para adiar o fim do mundo”, como sugere Krenak (2019).
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