ENTRE GENOCÍDIO E NECROPOLÍTICA: A LUTA PELA VIDA DOS POVOS INDÍGENAS E A MINERAÇÃO NA AMAZÔNIA FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n3.2022.23Palavras-chave:
Genocídio, Necropolítica, Povos indígenas, PandemiaResumo
No presente artigo, apresentam-se as análises das estratégias dos indígenas para denunciar a violação de direitos e a ameaça à vida dos povos indígenas, particularmente com o avanço e os impactos da mineração em terras indígenas, no período de pandemia da Covid-19. A mineração em terras indígenas tem sido amplamente debatida e denunciada. Decorrente de seus impactos sociais, ambientais, entre outros, a situação foi agravada durante a pandemia provocada pela disseminação do coronavírus, e a mineração foi enquadrada como atividade essencial, acirrando os conflitos socioambientais na Amazônia. Para tal discussão, serão apresentados dados dos documentos, relatórios, campanhas, elaborados pelas entidades representativas dos povos indígenas na defesa da vida e de seus territórios frente à ofensiva institucional do atual governo, na proteção dos direitos dos povos indígenas no Brasil apontada neste artigo como necropolítica. Esta análise será realizada a partir da perspectiva decolonial entendendo-se que tal ofensiva se localiza no que tem se chamado de necropolítica, que aponta o papel dos povos originários na economia capitalista e a importância econômica da mineração, em contraponto ao repertório acionado pelos povos indígenas em defesa da vida e dos seus territórios.
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