LOS SISTEMAS AFRICANOS TRADICIONALES DE MEDICINA Y SU LEGADO A LA CULTURA BRASILEÑA

Autores/as

  • Carlos Alexandre Rodrigues Pereira Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.14

Palabras clave:

sistemas de medicina tradicionales africanos, salud pública, ascendencia, medicina tradicional, Cultura brasileña del cuidado de la salud

Resumen

En este ensayo, buscamos presentar la defensa de que el cuidado de la salud es una práctica humana anterior a la sistematización de las profesiones en el campo de la salud occidental tal como la conocemos hoy y que, por lo tanto, se han producido conocimientos y tecnología del cuidado desde las primeras sociedades (africanas). Entre las sociedades africanas modernas existían sistemas tradicionales de medicina específicos para cada cultura. De algunos se sabe poco, debido al propio proceso de etnocidio y borrado histórico-científico sufrido por las sociedades africanas. Sin embargo, debido a la resistencia de varios practicantes, dentro y fuera del continente africano, fue posible preservar conocimientos y tecnologías derivadas de algunos de estos sistemas. En el caso de las etnias que llegaron a Brasil, sus conocimientos contribuyeron al desarrollo de la cultura brasileña, especialmente la cultura de la salud alternativa y popular, así como la fitoterapia brasileña. Es en este contexto que este ensayo se refiere, en un intento de alimentar el debate sobre el tema y alentar la construcción de otra narrativa sobre las prácticas de atención de salud afrobrasileñas y sobre las sociedades africanas y su inventiva y sagacidad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AJAGUNA, G.O. Medicina Tradicional Iorubá. Odùdúwà Àrèmù: Religião dos Iorubás da África ao Novo Mundo, aos cultuadores de ontem, hoje e do amanhã. [homepage], 2015. Disponível em: <http://oduduwaaremu.blogspot.com/2015/07/medicina-tradicional-ioruba.html>. Acesso em: 12 ago 2020.

ALMEIDA, M.Z. A cura do corpo e da alma. In: ______. Plantas medicinais [online]. 3. ed. Salvador: EDUFBA, 2011, p. 68-143. Disponível em: http://books.scielo.org/id/xf7vy/pdf/almeida-9788523212162-04.pdf

ANI, M. Let The Circle Be Unbroken: The Implications of African-American Spirituality. Présence Africaine, Nouvelle série, No. 117/118, 1er Pré-Colloque du 3e Festival Mondial des Arts Nègres: Dimensions mondiales de la Communauté des Peuples Noirs / 1st Pre-Colloquium of the 3rd World Festival of Negro Arts: The World Dimensions of the Community of Black Peoples (1er et 2e TRIMESTRES 1981), Présence Africaine Editions, 1994.

ANI, M. Yurugu: Uma Crítica Africano-Centrada do Pensamento e Comportamento Cultural Europeus. Indianapolis, IN: Africa World Press, 1994.

BATALHA, M.M. Medecina e farmacopeia tradicionais bantu. Muntu: Revue Scientifique et Culturelle du CICIBA, issue 3, p 69-84, 1985.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS/GM n. 971 de 04 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 04 mai 2006. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0971_03_05_2006.html>. Acesso em: 24 ago 2020.

______. Portaria MS/GM n. 849, de 27 de março de 2017. Inclui a Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 mar 2017. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0849_28_03_2017.html>. Acesso em: 24 ago 2020.

______. Portaria MS/GM n. 702, de 21 de março de 2018. Altera a Portaria de Consolidação nº 2/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir novas práticas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares - PNPIC. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 mar 2018. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2018/prt0702_22_03_2018.html>. Acesso em: 24 ago 2020.

DAIBERT, R. A religião dos bantos: novas leituras sobre o calundu no Brasil colonial. Estudos históricos, Rio Janeiro, v. 28, n. 55, 2015. https://doi.org/10.1590/S0103-21862015000100002.

DJAIT, H. As fontes escritas anteriores. In: KI_ZERBO, J. (Ed.). História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. 2.ed. Rev. Brasília: UNESCO, 2010, cap 5, p. 77-104.

ESMOT – Escola de Medicina Oriental e Terapêuticas. Medicina Tradicional Chinesa [website]; 2020. Dispoível em: <http://www.medicinachinesapt.com/>. Acesso em: 27 ago 2020.

FONSECA, M.B. O sucesso do continente africano no combate à pandemia do Século XXI. Jornal O Kwanza, 24 abr 2020. Disponível em:< https://www.jornalokwanza.com/capa/o-sucesso-do-continente-africano-no-combate-a-pandemia/>. Acesso em: 10 set 2020.

GOMES, A.M.S. et al. Biodiversidade e diversidade cultural: territorializar as tradições do sagrado indígena e de matriz africana na gestão ambiental. In: FUNDAÇÃO Municipal de Cultura de Belo Horizonte. As Cidades e o Sagrado dos Povos Tradicionais: territórios, identidades e práticas culturais. Belo Horizonte: Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, 2019. Disponível em: https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-governo/fundacao-municipal-de-cultura/2020/cultura-e-pensamento-02-as-cidades-e-o-sagrado-dos-povos-tradicionais_digital_v2_final.pdf. Acesso em: 12 jul 2022.

JORNAL DE ANGOLA. Investigadora. Jornal de Angola [periódico], 2020. Disponível em: <https://www.pressreader.com/angola/jornal-de-angola/20200420/282114933712904>. Acesso em: 04 ago 2020.

KI-ZERBO, J. (Ed.). História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. 2.ed. Rev. Brasília: UNESCO, 2010. 992 p.

LUZ, M.T. Novos saberes e práticas em saúde coletiva: estudo sobre racionaliades médicas e atividades corporais. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2005.

MANDARINO, A.C.S.; GOMBERG, E. Candomblé, corpos e poderes. Perspectivas, São Paulo, v. 43, p. 199-217, jan./jun. 2013.

MATORY, J.L. Yorubá: as rotas e as raízes da nação transatlântica, 1830-1950. Horizontes antropológicos, Porto Alegre, v. 4, n. 9, p. 263-292, out. 1998. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71831998000200013

MENDES, D.S; CAVAS, C.S.T. Hibridismos, sincretismos e outras milongas: alternativas culturais na sobrevivência do culto dos orixás no Candomblé carioca. Revista África(s), v. 04, n. 08, p. 156-180, jul./dez. 2017

MENDES, D.S.; CAVAS, CST. Benzedeiras e benzedeiros quilombolas - construindo identidades culturais. Interações, v.19, n. 1, Jan-Mar 2018. https://doi.org/10.20435/inter.v19i1.1568

MOETI, M. Dia da Medicina Tradicional Africana 2021. [homepage], Organização Mundial da Saúde, 2021. Disponível em: <https://www.afro.who.int/pt/regional-director/speeches-messages/dia-da-medicina-tradicional-africana-2021>. Acesso em: 21 dez 2022.

NIANE, D.T. (Ed.). História geral da África, IV: África do século XII ao XVI. 2.ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010. 896 p.

OLIVEIRA, A.M.B. Mulheres de terreiro e patriarcado: uma proposta de reflexão. Revista Calundu, v.4, n.1, Jan-Jun 2020. https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v4i1.32232

OYEBOLA, D.D.O. Traditional medicine and its practitioners among the yoruba of Nigeria: a classification, Social Science & Medicine. Part A: Medical Psychology & Medical Sociology, Oxford, v.14, n.1, p.23-29, 1980.

PACHECO, L. Pedagogia Griô: a reinvenção da roda da vida. Lençois, Luz e Griô, 2006.

PAIM, M.L.S. Matriarcado africano na obra de Cheikh Anta Diop [notas de aula]. Salvador, 2022.

PIMENTA, T.S.; GOMES, F. (Org.). Escravidão, doenças e práticas de cura no Brasil. Rio de Janeiro: Outras Letras, 2016.

PORTAL GELEDÉS. Cultura Africana [homepage], 2016. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/cultura-africana/>. Acesso em: 04 set 2020.

PÔRTO, A. O sistema de saúde do escravo no Brasil do século XIX: doenças, instituições e práticas terapêuticas. História, ciências, saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 13, n. 4, p. 1019-1027, dez. 2006. https://doi.org/10.1590/S0104-59702006000400013

PRANDI, R. De africano a afro-brasileiro: etnia, identidade, religião. Revista USP, São Paulo, n. 46, p. 52-65, 2000. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/32879>. Acesso em: 04 set 2020.

RODRIGUES, I. A. Medicina tradicional: a sabedoria popular a serviço da saúde. Instituto de Microbiologia Paulo de Góes/UFRJ - Novidades sobre a Micro, 16 abr. 2015. Disponível em: <http://www.microbiologia.ufrj.br/portal/index.php/pt/destaques/novidades-sobre-a-micro/304-medicina-tradicional-a-sabedoria-popular-a-servico-da-saude>. Acesso em: 10 ago. 2020.

SANTANA, J.S. A experiência dos Tinyanga, médicos-sacerdotes, ao sul de Moçambique: identidades, culturas e relações de poder (C. 1937-1988). Tese [doutorado em História]. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH; UNICAMP, 2014. Disponível em: <https://www.repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/943806?guid=1649075183089&returnUrl=%2fresultado%2flistar%3fguid%3d1649075183089%26quantidadePaginas%3d1%26codigoRegistro%3d943806%23943806&i=1>. Acesso em: 04 set 2020.

SANTIAGO, E. Povo Iorubá. Infoescola [homepage]; 2020. Disponível em: <https://www.infoescola.com/sociologia/povo-ioruba/>. Acesso em: 01 set 2020.

SIEGEL, P.; BARROS, N.F. Terapêutica religiosa, o corpo e a saúde em yoga, ayurveda e tantra. Ciência e saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n. 6, p. 1747-1748, Dec. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232007000600035&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 28 Aug. 2020.

TWAS/UNESCO - The World Academy of Sciences for the advancement of science in developing countries. Healing plants from the Congo [homepage], 2018. Disponível em: <https://twas.org/article/healing-plants-congo-0>. Acesso em: 03 dez 2022.

UNESCO. Comitê Científico Internacional da UNESCO para Redação da História Geral da África. História geral da África. Brasília : UNESCO, 2010 [8 volumes].

UNESCO. The Place of African Traditional Medicine in Response to COVID-19 and Beyond [homepage], 2020. Disponível em: <https://en.unesco.org/news/place-african-traditional-medicine-response-covid-19-and-beyond>. Acesso em 15 nov 2022.

WASHINGTON-WEIK, Natalie A. 2009. The Resiliency of Yoruba Traditional Healing: 1922-1955. Tese [doutorado em Filosofia]. Faculty of the Graduate School of The University of Texas at Austin, 2009 Disponível em: <https://repositories.lib.utexas.edu/bitstream/handle/2152/ETD-UT-2009-08-309/etd.pdf.txt?sequence=3>. Acesso em 13 mar 2022.

WEEKS, J.H. Among the primitive Bakongo: a record of thirty years close intercourse with the Bakongo and other tribes of Equatorial Africa, with a description of their habits, customs & religious beliefs. London: Seeley, Service & Co., 1914.

WHO - World Health Organization. WHO traditional medicine strategy: 2014-2023. Hong Kong SAR, China: WHO, 2013. Disponível em: <https://www.who.int/publications/i/item/9789241506096>. Acesso em: 15 nov 2021.

Publicado

2023-09-27

Cómo citar

Pereira, C. A. R. (2023). LOS SISTEMAS AFRICANOS TRADICIONALES DE MEDICINA Y SU LEGADO A LA CULTURA BRASILEÑA. Kwanissa: Revista De Estudos Africanos E Afro-Brasileiros, 6(14), 254–275. https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.14