A interação na videocharge: o hiperleitor como construtor de sentidos
Palavras-chave:
Videocharge, Charge Eletrônica, Ambiente Virtual, Interação.Resumo
A internet, como meio de comunicação contemporâneo, amplia os horizontes de interação entre os usuários, incitando o surgimento de uma diversidade de gêneros discursivos. As novas possibilidades de utilização da língua e as diversas modificações na forma de textos são reflexos incontestáveis das transformações tecnológicas emergentes no mundo. Nesta perspectiva, este estudo tem como escopo a videocharge, com o intuito de investigar como a utilização de recursos tecnológicos de interação virtual interfere na construção de sentidos desse gênero discursivo. Para isso, a partir de uma pesquisa de base interpretativo-qualitativa, foram selecionadas cinco videocharges para análise, coletadas em sites de entretenimento, e identificaram-se três níveis de experiências interativas: nível baixo, que denota do hiperleitor uma certa passividade na visualização da charge; nível intermediário, no qual o hiperleitor interfere “timidamente” no andamento da charge; e nível superior, que apresenta um alto grau de interatividade, na qual o hiperleitor passa a interferir digitalmente na construção da charge, tornando-se um coautor. O aporte teórico do estudo fundamenta-se nos seguintes autores: Bakhtin (2000), Primo (2007, 2003, 2002), Santaella (2005, 2004), Silva (2001, 1998), Marcuschi (2004, 1999) e Xavier (2009, 2007, 2004, 2002), entre outros.
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