The Count of Monte Cristo, by Alexandre Dumas: An indictment of the hypocrisy and immorality of the French bourgeoisie in the 19th century
Parole chiave:
O conde de Monte Cristo; Alexandre Dumas; burguesia; crítica social; modernidade.Abstract
O presente artigo busca construir uma análise sobre a obra O conde de Monte Cristo (1846), de Alexandre Dumas, com vistas a flagrar uma crítica à sociedade burguesa de seu tempo, no que se refere às condutas imorais para a ascensão social e política na França, no século XIX. No contexto do romance, a traição sofrida pelo protagonista Edmond Dantès resultou em sua prisão e seu sofrimento. Esse golpe foi fruto do trabalho de três antagonistas (Danglars, Fernand e Villefort), representantes dessa burguesia parisiense, todos estão envolvidos em uma série de atos corruptos em benefício próprio. Logo, é possível compreender o romance de Alexandre Dumas como um espaço de contraponto discursivo e crítico – no jogo da representação literária – a essa nova classe dominante. Nesse contexto interpretativo, o método crítico e sociológico de Antônio Cândido, que pensa o mundo externo como elemento interno da obra, serve-nos como orientação teórica e metodológica. Essa análise, portanto, possibilitará outras chaves interpretativas para essa obra clássica da literatura ocidental, no campo do atravessamento “literatura” e “sociedade”.
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