O campo de pesquisa sobre religiões afro-brasileiras: Limites e possibilidades na Amazônia

Autori

  • Alan Farias Sales Universidade Federal do Amapá, UNIFAP
  • Raimundo Erundino dos Santos Diniz Universidade Federal do Amapá, UNIFAP

Parole chiave:

Religiões de Matriz Africana - Candomblé - Ensino de História -

Abstract

O presente artigo é parte do relatório final de uma pesquisa realizada em 2024 para obtenção do título de Mestre, apresentada ao Programa de Pós-graduação Mestrado Profissional em Ensino de História e propõe uma discussão sobre o desenvolvimento do campo de pesquisa das religiões de matriz africana numa perspectiva nacional, regional e local. Como metodologia utilizamos a revisão bibliográfica, onde analisamos as obras de africanistas proeminentes e pesquisadores locais e concluímos que o interesse pela pesquisa no campo das religiões de matriz africana na Amazônia, em especial o Candomblé despertou o interesse dos pesquisadores da região apenas nos primeiros anos do século XXI e que ainda há muitos aspectos relacionados a formação do campo de pesquisa afro-religioso na Amazônia carentes de serem pesquisados.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografie autore

Alan Farias Sales, Universidade Federal do Amapá, UNIFAP

Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal do Amapá, UNIFAP

Raimundo Erundino dos Santos Diniz, Universidade Federal do Amapá, UNIFAP

Doutor em Ciências Socioambientais. Professor Adjunto da UNIFAP

Riferimenti bibliografici

ARAÚJO, Wilma Inês França; TEIXEIRA, Marco Antônio Domingues. Memórias e narrativas: Os cultos afro-brasileiros em Porto Velho. Afros & Amazônicos, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 41-57, 2020.

AZEVEDO, Cristiane Barbosa. Educação para as relações étnico raciais e ensino de História na Educação básica. Saberes, Natal, v. 2, n. esp., jun, 2011.

BARRETO FILHO, H. T. Populações Tradicionais: introdução à crítica da ecologia política. In: WORSHOP SOCIEDADES CABOCLAS AMAZÔNICAS: MODERNIDADE E INVISIBILIDADE. [Anais ...]. Mimeo: Parati, 2001.

BASTIDE, ROGER. O candomblé da Bahia: Rito Nagô. São Paulo: Editora Nacional, 1961.

BRAGA, Mirela de Almeida. Uma leitura etnográfica de O Candomblé da Bahia de Roger Bastide. Recife, v. 7, n. 1, 2020.

BRANDÃO, Alessandro Ricardo Pinheiro. Tambor mina e mãe Dulce: memória (s) da primeira mãe de santo do Amapá (1963-2007). 2022. 81 f. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal do Amapá, Macapá, 2022.

CAMPELO, Marilu Márcia; LUCA, Taissa Tavernard. As duas africanidades estabelecidas no Pará. Revista Aulas, UNICAMP, Dossiê Religião, n. 4, 2007, p.27.

CAMPELO, Marilu Márcia. Àdanidá: Homem, ambiente e orixá. Horizonte, Belo Horizonte, v. 18, n. 56, p. 837-846, 2020.

CASTRO, Yeda Pessoa de. Falares africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro. Rio de Janeiro: ABL: Topbooks, 2001.

LIMA, André de Jesus. Acarajé e cultura: A permanência dos saberes afro-brasileiros e sua utilização nas aulas de História. In: BUENO, André; ESTACHESKI, Dulceli T.; SALTER, Carla F. (org.). Ensino de História e Etnicidades. Rio de Janeiro: Sobre Ontens, 2020.

LODY, Raul. Candomblé: religião e resistência cultural. São Paulo: Ática, 1987.

LOPES, Carla Machado; SOUZA, Camila Vianna de; DIONÍSIO, Tiago. Professores antirracistas e suas experiências pedagógicas: contribuições teórico-metodológicas. Arte de Educar, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 430-450, 2023.

LOPES, Gustavo Acioli; MARQUES, Leonardo. O outro lado da moeda: estimativas e impactos do ouro do Brasil no tráfico transatlântico de escravos (costa da mina, c. 1700-1750). Revista de Pesquisa Histórica – CLIO: Recife, v. 37, jul-dez, 2019.

LUCA, Taissa Tavernard; PERDIGÃO, Patrícia Moreira. Repensando a chegada do Candomblé em Belém: A importância de um ogan chamado Banjo. Estudos Teológicos, São Leopoldo, v. 61, n. 1, p. 40-53, jan./jun, 2021.

MACHADO, Veridiana. O cajado de Lemba: o tempo no candomblé de nação angola. 2015. 151 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Curso de Ciências e Letras, Psicologia. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

NOGUEIRA, Léo Carrer. Superando o sincretismo: Por uma história das religiões afro-brasileiras à luz dos conceitos pós-coloniais. Élisée Revevista de Geografia da UEG, Goiás, v. 10, n. 2, jul./dez. 2021.

NUNES, Vitor Hugo Batista. Orixá e Natureza: O Candomblé na perspectiva decolonial. In: GUILHERME, Willian Douglas (org). Histórias e práticas de presentificação e representação do passado. Atena Editora: Ponta Grossa, 2020.

OLIVEIRA, Elizabeth de Souza; LUCINI, Marizete. O pensamento decolonial: Conceitos para pensar uma prática de pesquisa de resistência. Boletim Historiar, [S. l.], v. 8, n. 1, janmar, p. 97-115, 2021.

PARÉS, Nicolau Luís. A formação do Candomblé: história e ritual Jeje na Bahia. Campinas: Editora da Unicamp, 2006.

PERALTA, Nelissa. Decolonialidade e saberes tradicionais em práticas científicas na Amazônia. REV. UFMG, Belo Horizonte, v. 28, n. 3, p. 87-107, set./dez., 2021.

PEREIRA, Decleoma Lobato. O candomblé do Amapá: história, memória, imigração e hibridismo cultural. 2008. 299 f. Dissertação (Mestrado em História) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008.

PEREIRA, Nilton Mullet; PAIM, Elison Antonio. Para pensar o ensino de história e os passados sensíveis: contribuições do pensamento decolonial. Educação e Filosofia, Uberlândia. v. 32, n. 66, set./dez, 2018.

PRANDI, Reginaldo. O candomblé de São Paulo: a velha magia na metrópole nova. São Paulo. Editora HUCITEC Universidade de São Paulo, 1991.

PRANDI, Reginaldo. A mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia da Letras, 2001.

RAMOS, Arthur. O Negro Brasileiro. 2. ed. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional, 2001.

SANTOS, Mônica Luise. Revisitando Arthur Ramos: a cultura negra e o debate da educação e seu poder de correção e controle social na década de 1930. In: SILVA, E.O.C., SANTOS, I.G.; ALBUQUERQUE, S. L. (org.). A história da educação em manuscritos, periódicos e compêndios do XIX e XX. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2018, p. 97-113.

SERAFIM, Vanda Fortuna. Os conceitos “Fetichismo” e “Animismo” no discurso de Nina Rodrigues. Brasília, Em Tempo de História, n. 15, jul./dez., 2009.

SILVA, Dilma de Melo. África Bantu: de que África estamos falando? Tradução. São Paulo: Acubalin, 2013.

SILVA, Jaciely Soares da; NGANGA, João Gabriel do Nascimento. Ensino de História a partir de “novas” epistemologias. In: PEREIRA JUNIOR, Florisvaldo; ALMEIDA, Ivete Batista da Silva (orgs). Ensino de História em perspectiva decolonial. Editora Oikos: São Leopoldo, 2022.

SILVA, Márcia Gabrielle Ribeiro; FERREIRA, Ângelo da Silva. Na trajetória da Umbanda e do Candomblé: Religiosidades de matrizes africanas na cidade de Parintins-AM" (1980-2000). In: SIMPÓSIOS DA ABHR. Anais [...], [S. l.], v. 14, 2015.

SILVA, Michele Maria da; OLIVEIRA, Guilherme Saramago de; SILVA, Glênio, Oliveira da. A pesquisa bibliográfica nos estudos científicos de natureza qualitativa. PRISMAS, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 91-109, 2021.

SILVA, Vagner Gonçalves da. Orixás da metrópole. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 1988.

TAMANO, Luana Tieko Omena. O Pensamento e Atuação de Arthur Ramos Frente ao Racismo nos Decênios de 1930 e 1940. Revista Crítica Histórica, [S. l.], v. 4, n. 8, 2013.

Pubblicato

2025-12-08

Come citare

Farias Sales, A., & dos Santos Diniz, R. E. (2025). O campo de pesquisa sobre religiões afro-brasileiras: Limites e possibilidades na Amazônia. Revista Interdisciplinar Em Cultura E Sociedade, 404–423. Recuperato da https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/27507

Fascicolo

Sezione

Dossiê Pesq. interdis. sobre Práticas Cult.: artes, linguagens e subjetividades