Repensar o humano enquanto tal a partir de uma leitura hermenêutica da História do Pensamento Ocidental
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-4358v13n38.2023.6Keywords:
Hermeneutic Phenomenology, History of Western Thought, Dasein, Heidegger, PhilosophyAbstract
The understanding of certain concepts, phenomena or ways of comprehension human existence, according to the path of science, tends to be rooted in a tradition that, failing to interrogate them and launch new looks at certain themes, ends up reproducing pre-notions that are not always conscious of its origins. The question of what human is it’s an example of this. Thinking about the Human Being may seem like something obvious, given or set, but precisely because of this evident clarity, a return and a re-reading are necessary. In this context, we emphasize hermeneutic phenomenology, as elaborated by Martin Heidegger in Being and Time (1927), as a way and how to dealing with rooted issues, seeking to establish a dialogue with tradition, not to describe what was said in a relativization in order to cancel them, but to learn, to dialogue with it in a way that address it to our horizon (ALVES; RABELO; SOUZA, 2014). The starting point is through the dialogue with Plato (1996; 1974), since his thought constitutes the beginning of the tradition of separation between body and soul, sensibility and reason. Then we are taken to Saint Augustine (416; 1990), a thinker who represents the link between Greek Antiquity and Christian Medieval times, appropriating pagan elements (neoplatonism) to support Catholic doctrine. Finally, our path ends when we confront the Cartesian theory (2005; 2005) in contrast to the Heideggerian critiques (1927; 2001) on the tradition and production of an ontology of a subject “without the world”.
Downloads
References
ALVES, P. C.; RABELO M. C.; SOUZA, I. M. Hermenêutica-fenomenológica e compreensão nas ciências sociais. Revista Sociedade e Estado, v. 29, n. 1, p. 181-198, jan./abr. 2014.
DESCARTES, R. Meditações metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
______________. As Paixões da Alma. São Paulo: Martins Fontes: 2005.
______________. Discurso do método. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2017.
BRANDÃO, J. Mitologia Grega - Volume 1. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1990.
FOUCAULT, M. História da sexualidade 2: O uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Tradução de Márcia Schuback. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1996.
______________. Seminários de Zollikon. Tradução de Gabriela Arnhold e Maria de Fátima de Almeida Prado. São Paulo: EDUC, Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
INWOOD, M. Dicionário Heidegger. Tradução de Luísa Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.
MARÍAS, J. O tema do Homem. São Paulo: Duas Cidades, 1975.
PLATÃO. Fedro. 2 ed. Madrid: Aguilar, 1974.
______________. Fédon ou da alma. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
SANTO AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Nova Cultural, 1987.
___________________. A Cidade de Deus (contra os pagãos), Parte II. Tradução de Oscar Paes Leme. Petrópolis: Vozes, 1990.
______________. Sobre a Trindade (A. Belmonte, trad.). São Paulo: Paulus Editora, 1994. (Original publicado por volta de 416).
SANTOS, M. Por uma outra Globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Editora Record, 2019.
SILVEIRA, F. C. Dasein e Linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo. 2007. 146 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Centro de Humanidades, 2007.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Revista Húmus
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.