A revolução pelas letras e a jornada de alfabetização no Maranhão: um mapeamento do “Sim, eu posso” e os seus impactos sociais no combate ao analfabetismo
DOI:
https://doi.org/10.18764/2595-1033v8n19e25860Palavras-chave:
“Sim, eu posso”, Alfabetização, Maranhão, CubaResumo
A Jornada de Alfabetização “Sim, eu posso”, no Maranhão, realizada em parceria entre o Governo do Estado e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), alcançou um público de jovens e adultos analfabetos nas cidades com os menores índices de Desenvolvimento Humano do estado. Esta cooperação foi implementada a partir do Plano Mais IDH, com o objetivo de contribuir coma superação da extrema pobreza. O método cubano, aliado aos Círculos de Cultura Freireana, caracteriza um programa que deixou um legado significativo no estado e dentro do Movimento Sem Terra (MST), com suas primeiras experiências iniciadas ainda no início dos anos 2000 nos territórios organizado do MST. Dividida em duas etapas, a Jornada de Alfabetização no Maranhão alfabetizou, somente na primeira etapa, mais de 7.000 pessoas. Além de aprender a ler e escrever, essas pessoas experimentaram impactos sociais que transformaram sua visão de mundo, abrindo novas oportunidades e perspectivas de vida. Neste contexto, este artigo tem como objetivo realizar um mapeamento da experiência da Jornada de Alfabetização “Sim, eu posso” no contexto maranhense e analisar as contribuições e impactos sociais da cooperação Sul-Sul entre Cuba e Brasil. Para a elaboração deste artigo, será feita uma revisão bibliográfica para aprofundamento teórico-metodológico, levantamento de dados junto a órgãos institucionais, pesquisas em revistas, sites e blogs, sobretudo, junto ao MST, que foi importante na sua implementação. Também fizemos entrevistas com interlocutores que atuaram no Programa, desde educadore(as), assim como estudantes e militantes do Movimento.
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