EDITORIAL
Palavras-chave:
Contingência, Literatura, InterdisciplinaridadeResumo
Nesta edição dos Cadernos Zygmunt Bauman, os autores percorrem pelos meandros da literatura maranhense de modo próprio, contribuindo com interessantes perspectivas para o estudo das temáticas abordadas. Everaldo dos Santos Almeida e Andrea Teresa Martins Lobato discorrem sobre uma película de Frederico Machado no artigo intitulado “O exercício do caos: um caso de literatura ficcional maranhense”, abordando, a partir da representação cinematográfica analisada, a complexidade inerente ao ser humano, além de realizarem algumas ponderações sobre a identidade feminina retratada no filme. Flaviano Menezes da Costa escreve “Tintas e Poder: dois maranhenses na Academia Brasileira de Letras”, onde as relações entre literatura e política são apresentadas a partir da análise das ideias dos escritores maranhenses Graça Aranha e Coelho Neto, trazendo ainda contribuições da sociologia de Enrique Dussel e Pierre Bordieu. “O ideal perdido nos versos satânicos de Maranhão Sobrinho” é o trabalho de Samara Santos Araújo, no qual a autora traz a temática recorrente na poesia de Maranhão Sobrinho da simbologia estética satânica. Rafael Campos Quevedo contribui com “O mapa da tribo de Salgado Maranhão: canto de regresso”, discutindo a obra do poeta maranhense sob o mote da perda do vínculo comunitário, cujo processo responsável por esse fenômeno acarreta num dilema que acaba por ocupar vários poetas. No artigo “Meio ambiente na poética de José Chagas”, Gilberto Luiz Alves e José Ribamar Neres Costa trabalham com um tema dificilmente encontrado na crítica literária, a saber, o meio ambiente, o qual, em contrapartida, é observado com notória recorrência na obra do poeta estudado. Luís Oliveira Freitas escreve “Na contramão da história: preconceito e protagonismo, em Vencidos e degenerados, de Nascimento Moraes”, onde é feita uma análise do romance mencionado com o objetivo de se fazer notar as imagens construídas pelo autor estudado sobre o negro, contextualizando a obra e o ambiente em que foi escrita. “O corpo, a vírgula, o “Ó”: a fragmentação na prosa pós-moderna” é o artigo que encerra essa edição da revista, onde Vanessa Santos de Souza e André Pinheiro abordam o livro de contos de Nuno Ramos, expondo-o como uma ferramenta de caráter fragmentário que precisa ser desvendada.Downloads
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Publicado
2018-04-10
Como Citar
Taporosky Filho, P. S. (2018). EDITORIAL. Cadernos Zygmunt Bauman, 8(16). Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/9112
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Editorial
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