A morte de Empédocles: "Plano de Frankfurt"
Resumo
Texto datado do verão de 1797, no qual constam detalhes tipológicos e divisões daquilo que viria a ser a tragédia A morte de Empédocles, da qual nos chegaram três versões inconclusas (escritas entre 1797 e 1800), as quais, por sua vez, só foram publicadas em conjunto no ano de 1846, três anos após a morte do autor. Já na primeira versão da tragédia, que é a mais longa, redigida no outono de 1798, se verifica consideráveis modificações em relação ao plano aqui traduzido, sobretudo no que tange aos aspectos ditos “domésticos”, os quais visavam a tardar e a desdobrar os motivos que conduziriam Empédocles à “morte voluntária” (lançando-se ao vulcão Etna, tal como é descrito em Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres, de Diógenes Laércio, fonte biográfica do filósofo e taumaturgo de Agrigento). Tais aspectos viriam a ser reduzidos cada vez mais nas versões posteriores, com o fim de evitar ao máximo ornamentações e elementos acidentais (tal como consta na carta a Neuffer, datada de 3 de julho de 1799).Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
HÖLDERLIN, Friedrich. Sämtliche Werke: Kleine Stuttgarter Ausgabe. Edição de Friedrich Beissner, Stuttgart Kohlhammer, 1958.
Downloads
Publicado
2020-09-01
Como Citar
Gonçalves Correia, A. F. (2020). A morte de Empédocles: "Plano de Frankfurt". Cadernos Zygmunt Bauman, 10(23). Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/14746
Edição
Seção
Ensaios, traduções e críticas literárias
Licença
Direitos autorais Cadernos Zygmunt Bauman
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.