A morte de Empédocles: "Plano de Frankfurt"

Autores

  • André Felipe Gonçalves Correia UFRJ

Resumo

Texto datado do verão de 1797, no qual constam detalhes tipológicos e divisões daquilo que viria a ser a tragédia A morte de Empédocles, da qual nos chegaram três versões inconclusas (escritas entre 1797 e 1800), as quais, por sua vez, só foram publicadas em conjunto no ano de 1846, três anos após a morte do autor. Já na primeira versão da tragédia, que é a mais longa, redigida no outono de 1798, se verifica consideráveis modificações em relação ao plano aqui traduzido, sobretudo no que tange aos aspectos ditos “domésticos”, os quais visavam a tardar e a desdobrar os motivos que conduziriam Empédocles à “morte voluntária” (lançando-se ao vulcão Etna, tal como é descrito em Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres, de Diógenes Laércio, fonte biográfica do filósofo e taumaturgo de Agrigento). Tais aspectos viriam a ser reduzidos cada vez mais nas versões posteriores, com o fim de evitar ao máximo ornamentações e elementos acidentais (tal como consta na carta a Neuffer, datada de 3 de julho de 1799).

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Biografia do Autor

André Felipe Gonçalves Correia, UFRJ

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de
Janeiro. Possui Bacharelado, Licenciatura Plena e Mestrado em Filosofia pela Universidade
Federal da Paraíba.

Referências

HÖLDERLIN, Friedrich. Sämtliche Werke: Kleine Stuttgarter Ausgabe. Edição de Friedrich Beissner, Stuttgart Kohlhammer, 1958.

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Publicado

2020-09-01

Como Citar

Gonçalves Correia, A. F. (2020). A morte de Empédocles: "Plano de Frankfurt". Cadernos Zygmunt Bauman, 10(23). Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/14746

Edição

Seção

Ensaios, traduções e críticas literárias