A SECULAR EXPROPRIAÇÃO DO TEMPO LIVRE E A NEGAÇÃO DO ESTUDO COMO ARTE DE VIVER E "GÊNERO AUTÔNOMO DE REFLEXÃO E ANÁLISE" AOS CONDENADOS AO TRABALHO FORÇADO

Autores/as

  • Ciro de Oliveira Bezerra
  • José de Ribamar Sá Silva
  • Denis Avelino

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2865.v28nEp.2024.7

Palabras clave:

Expropriação do tempo livre, trabalho forçado, apropriação de si, estudo

Resumen

Explora-se o desaparecimento do complexo categorial da antiguidade clássica. Exemplos desse complexo: ócio, tempo livre, estudo, tranquilidade da alma, exame de consciência, cuidado de si, estética da existência, exercício espiritual, técnicas de si, formação de si. O objetivo é problematizar as formas civilizatórias de expropriação do tempo livre e de negação do estudo aos “condenados” ao trabalho forçado. Para alcançá-lo, fez-se um estudo bibliográfico com o método do estudo imanente. Analisaram-se apenas duas categorias: tempo livre e estudo. Os resultados são apresentados em duas seções, as quais abordam, respectivamente, a apropriação de si nas artes de viver, no tempo livre ou ócio, e a expropriação do tempo livre e negação do estudo nas sociedades das profissões na geografia do capital. Observa-se que, diante da escassez de alternativas teórico-políticas, os estudos críticos retornam à filosofia clássica.

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Publicado

2024-10-22

Cómo citar

BEZERRA, Ciro de Oliveira; SILVA, José de Ribamar Sá; AVELINO, Denis.
A SECULAR EXPROPRIAÇÃO DO TEMPO LIVRE E A NEGAÇÃO DO ESTUDO COMO ARTE DE VIVER E "GÊNERO AUTÔNOMO DE REFLEXÃO E ANÁLISE" AOS CONDENADOS AO TRABALHO FORÇADO
. Revista de Políticas Públicas, v. 28, n. Especial, p. 114–132, 22 oct. 2024 Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/24456. Acesso em: 3 dic. 2024.