MEMÓRIA, HISTÓRIA E ERUDIÇÃO: ângulos seiscentistas

Autores

  • Edmilson Menezes Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

História. Memória. Erudição. Descartes.

Resumo

A modernidade fará uma reavaliação da memória, tal como alcançada pelos antigos, destituindo-a de seu aspecto mítico, sobrenatural e a classificará entre as faculdades intelectivas cujo papel é coadjuvante frente à potência cognitiva. Ela não canta mais a história do invisível, é apenas uma peça incerta de recomposição carente de aplicação produtiva na administração séria de negócios e andamentos. A separação provocada pelo cartesianismo entre filosofia e história, isto é, a exclusão da história do cânon científico, abre uma lacuna interpretativa ao descreditar o discurso verdadeiro à história, fazendo com que ela, assim, careça de uma unidade capaz de agregar a dispersão inevitável – sempre presente em sua cena – e, ao mesmo tempo, incapacitando o fornecimento das condições para qualquer produção de um raciocínio definitivo sobre a trajetória dos humanos. O objetivo do trabalho é apresentar alguns aspectos daquela avaliação.


Palavras-chave: História. Memória. Erudição. Descartes.

 

MEMORY, HISTORY AND ERUDITION: seventeenth-century angles


ABSTRACT: Modernity will make a reassessment of the memory, as achieved by the ancients, dismissing her your mythical aspect, supernatural and sorts between colleges whose role is supporting intelectivas front of the cognitive power. She didn’t sing the story of the invisible, is only a play uncertain application productive re-composition lacking in serious business administration and tempos. The separation caused by cartesianismo between philosophy and history, that is, the deletion of the history of scientific Canon, opens a gap to discredit real speech interpretive history, making it thus lacks a unit capable of adding dispersion inevitable-always present in your scene – and, at the same time, disabling the supply conditions for any production of a definitive reasoning about the trajectory of the humans. The objective of this work is to present some aspects of that assessment.


Keywords: History. Memory. Erudition. Descartes.

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Biografia do Autor

Edmilson Menezes, Universidade Federal de Sergipe

Possui pós-doutorado em História da Filosofia Moderna pela Université de Paris I / Panthéon – Sorbonne.
É doutor em Filosofia pela Unicamp e atuou com pesquisador na Université Catholique de
Louvain. Foi organizador e ex-coordenador do GT Filosofia da História da ANPOF. Atualmente é
professor associado do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Sergipe e membro do
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia da História e Modernidade (NEPHEM). É pesquisador
do CNPq. Dentre outros, publicou a tradução do Começo Conjectural da História, de I. Kant (UNESP,
2010) e organizou Leituras Kantianas (Imprensa Oficial/ Segrase, 2014).

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Publicado

2017-10-11

Como Citar

Menezes, E. (2017). MEMÓRIA, HISTÓRIA E ERUDIÇÃO: ângulos seiscentistas. Revista Interdisciplinar Em Cultura E Sociedade, 3(especial), 175–194. Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/7753

Edição

Seção

Artigos