Amores pornográficos?

Autores

  • Wellington Lima Amorim Universidade Federal do Maranhão - UFMA
  • Eduardo Weisz UFRJ

Resumo

A modernidade líquida transforma toda e qualquer relação em consumo. Devido à sua fluidez, é caracterizada por um eterno e ininterrupto devir. O amor busca a solidez que apenas um Outro pode proporcionar. Por isso, precisa estar eternamente imerso no jogo barroco da luz e escuridão, velamento e desvelamento, que perde espaço para um narcisismo consumista, que busca apenas o si mesmo no desvelamento pornográfico do Outro, exigindo transparência. O que resulta disso é que o vazio existencial se mostra na busca pela completude no devir das coisas. Homem moderno: aquele que se exacerba pornograficamente.

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Biografia do Autor

Wellington Lima Amorim, Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003), Especialização sobre o Ensino de Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005), Mestrado em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005) e Doutorado pelo Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Catarina (2009). Atualmente professor Adjunto da Universidade Federal do Maranhão.

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Publicado

2019-12-09

Como Citar

Amorim, W. L., & Weisz, E. (2019). Amores pornográficos?. Revista Húmus, 9(27). Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/12930