Dinâmica da paisagem no entorno da Usina Hidrelétrica de Belo Monte
DOI:
https://doi.org/10.18764/2446-6549.e23180Palavras-chave:
Usina Hidrelétrica de Belo Monte, Uso e Cobertura da Terra, Dinâmica da Paisagem, Métricas da PaisagemResumo
A implantação de hidrelétricas ocasiona mudanças na paisagem, as quais estão atreladas a ‘custos’ sociais e ambientais que perpassam a conclusão das obras. O presente estudo apresenta uma análise multitemporal de 34 anos, objetivando analisar a dinâmica da paisagem na área de influência da UHBM, de 1988 a 2021, para avaliar se a implantação da UHBM interferiu no processo de antropização. Os resultados demonstram que ocorreram mudanças na paisagem que coincidiram com a instalação e operação da UHBM, com forte influência nas classes Formação Natural Não Florestal (FNNF) e Corpo Hídrico (CH). Contudo, os marcos legais influenciaram a dinâmica das classes de Vegetação Primária (VP), Vegetação Secundária (VS) e Área Antrópica (AA). A dinâmica de VP, VS e AA foi similar entre os limites da Área de Estudo, Assentamentos e Imóveis Rurais; e dentro dos limites de Terras Indígenas a dinâmica obteve poucas variações. Através das métricas da paisagem foi possível observar que os fragmentos se tornaram irregulares e desagregados, mostrando uma paisagem segmentada e o desaparecimento de uma matriz dominante.
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