InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade
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<p>Publicação do Programa de Pós-Graduação em Geografia (<a href="http://www.ppggeo.ufma.br">PPGGEO</a>), do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas/Geografia e do <a href="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/6491240591628874" target="_blank" rel="noopener">MEIO-NORTE</a> - Grupo de Estudos e Pesquisas Geográficos e Interdisciplinares (Centro de Ciências de Grajaú), vinculados à <a href="http://portais.ufma.br/PortalUfma/index.jsf">Universidade Federal do Maranhão</a>.</p> <p>A InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade atualmente adota a modalidade de publicação em fluxo contínuo, por meio de um volume anual.</p> <p>Missão: Divulgar a produção da pesquisa geográfica do Maranhão, de outros estados e do exterior, bem como publicar trabalhos sobre Ciências Ambientais, Turismo e temáticas inter/multi/disciplinares correlatas a estas áreas.</p> <p>Público-alvo: estudantes de pós-graduação (mestrado e doutorado), profissionais e pesquisadores doutores.</p> <p>ISSN 2446-6549</p> <p><strong>Qualis/CAPES (2017-2020): A2 </strong></p> <p>A Revista InterEspaço possui o <em>Digital Object Identifier </em>(DOI).</p>Universidade Federal do Maranhãopt-BRInterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade2446-6549Direitos autorais InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade <br /><br /> <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional</a>. <br /><p>Os conteúdos publicados são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.</p>Educação Ambiental: questões de vida
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<p>Publicado em 2019, o livro “Educação Ambiental: questões de vida” foi escrito pelo Professor Titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Frederico Bernardo Loureiro, que há anos contribui para a reflexão de um tema que nos é tão caro: a Educação Ambiental Crítica. Sua vasta produção teórica ao longo do tempo nos permitiu explorar conceitos-chave como sustentabilidade, ecologia política, interdisciplinaridade, participação e transformação social, destacando a importância de uma abordagem holística, que vá além da mera transmissão de informações sobre o meio ambiente, tratando da dimensão social, cultural, econômica e política que a educação ambiental crítica possui.</p>Bárbara Oliveira de Morais
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2025-03-082025-03-08e21630e2163010.18764/2446-6549.e21630Caminhando na cidade-corpo em busca de outras geo-grafias urbanas
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<p>Nosso objetivo com o presente artigo consistiu em argumentar a favor dos elementos que garantem ao grafite e a pichação um teor geográfico na medida em que suas formas gráficas, estéticas, simbólicas e discursivas constituem um tipo paisagem-grafite que se quer militante e transgressora. Para tanto, mobilizamos o conceito de corpografia urbana proposto por Paola Jacques em interlocução com a noção de corpo-espaço inspirada nos pressupostos da Nova Geografia Cultural. Metodologicamente, trata-se de um trabalho de caráter qualitativo-exploratório. Em termos de resultados empíricos, apresentamos alguns registros fotográficos que representam as geografias inscritas nos muros grafados que compõem as paisagens urbanas de/em Santa Maria (RS).</p>Victor Dantas Siqueira PequenoAna Paula Camilo Pereira
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2024-12-282024-12-28e25221e2522110.18764/2446-6549.e25221Análise da ocorrência de incêndios e queimadas mediante as condições climáticas e interferências antrópicas
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<p>Objetivou-se avaliar as ocorrências de incêndios e queimadas em função das variáveis climáticas e antrópicas representadas pelo Índice de Anomalia de Chuva (IAC) e pelo mapeamento de cobertura e uso da terra (MCUT). Para o IAC, utilizaram-se dados de chuva de uma série de trinta anos, e para o MCUT de 2010 e 2019 utilizaram-se imagens do sensor Vexcel Ultracam e do Satélite Sentinel 2B, respectivamente. Os dados de focos foram adquiridos no do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), referente ao período de 2014 a 2019. Os resultados mostraram que houve dezesseis anomalias negativas, destacando-se o ano de 2014 com IAC extremamente seco, e que nos anos de 2012, 2016 e 2019 os focos ocorreram em períodos com anomalias positivas. Quanto às classes da espacialização do IAC, a classe seco representou aproximadamente 50% da área total da bacia. Em relação aos tipos de cobertura e uso da terra, destacaram-se as florestas com mais mudanças. Concluiu-se que os focos não são apenas influenciados por fatores ambientais, mas sobretudo, por atividades humanas.</p>Jocy Ana Paixão de SousaRita de Cassia Ferreira da SilvaMiqueias Lima DuarteRoberto Wagner Lourenço
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2024-12-282024-12-28e16260e1626010.18764/2446-6549.e16260Sistemas atmosféricos e tipologia da precipitação em anos anômalos sem a ocorrência dos ENOS em Guarapuava-PR
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<p>A precipitação pluviométrica é uma das principais variáveis climatológicas. Quando ocorrem eventos excepcionais de precipitação, com desvios negativos ou positivos impactam diretamente na sociedade. Em decorrência disso, o presente trabalho teve como objetivo analisar os sistemas atmosféricos e a tipologia de chuva em anos anômalos, mas sem a possível influência dos ENOS em Guarapuava-PR. Para analisar os sistemas atuantes e a tipologia de chuva foram utilizados dados secundários do IAPAR, para o período de 1988 a 2018. Calculou-se a média anual e mensal e com base nas médias foram realizados o desvio padrão negativo e positivo, no <em>Microsoft Excel</em>. Também foi realizado o cálculo do IAC, e analisado sua intensidade para definição dos anos anômalos. Para visualizar os sistemas atuantes e a tipologia de chuva, que possibilitaram as anomalias, foram utilizadas cartas sinóticas da Marinha e imagens de Satélite. Os resultados mostraram que áreas estacionadas de alta pressão sobre o Brasil central é o maior responsável pelos dias secos em Guarapuava, enquanto o avanço de Frentes Frias sobre áreas de baixa pressão desencadeia sistemas que elevam os índices pluviométricos.</p>Claudiane da CostaAparecido Ribeiro de AndradeMarcos Balicki
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2024-12-292024-12-29e16412e1641210.18764/2446-6549.e16412A Didática na Geografia Escolar: uma pesquisa documental a partir de planos de aula
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<p>Os processos didáticos que compõem a Geografia Escolar ganham ênfase, neste artigo, na perspectiva da análise do planejamento didático dos conteúdos de ensino, sobretudo, em relação aos planos de aula. Neste artigo apresentamos os resultados de uma revisão narrativa e de uma pesquisa documental referente à análise de cinco planos de aula de Geografia do Ensino Fundamental - Anos iniciais, cujo objetivo de pesquisa consistiu em identificar o que os professores propõem como conteúdo nos planos de aula, em referência aos objetos de conhecimento indicados na Base Nacional Comum Curricular - BNCC, para a área de Ciências Humanas. Como resultado foi possível constatar a fragilidade quanto à elaboração de objetivos de ensino e aprendizagem, da indicação de conteúdos na maioria dos documentos consultados, bem como identificar a tendência de se considerar objetos de conhecimento como tema e/ou conteúdo. Portanto, este estudo a partir do tratamento de fontes primárias, possibilitou uma análise do tema em questão, que pode contribuir para ampliação da discussão na área do ensino da Geografia Escolar.</p>Tânia Cristina Meira GarciaMicarla Silva de AzevedoNathany Morais de SouzaTulia Fernanda Meira GarciaDjanní Martinho dos Santos Sobrinho
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2024-12-292024-12-29e20718e2071810.18764/2446-6549.e20718Mercados agroalimentares de Porto Príncipe, Haiti: uma análise do Croix-des-Bossales e Marché Hyppolite
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<p><em>Croix-des-Bossales</em> e <em>Hyppolyte</em> são os mercados agroalimentares mais antigos de Porto Príncipe, capital do Haiti, frequentado por clientes e vendedores de vários departamentos do país. O objetivo deste artigo é analisar estes dois mercados, abordando a sua história, características atuais, importância e desafios, além de olhar a maneira como a produção nacional se insere nesses espaços. Para a realização deste trabalho foi feita revisão bibliográfica e análise documental, além de entrevistas semiestruturadas com 12 atores chaves. Os resultados obtidos apontam que os mercados estudados passaram por grandes transformações, derivadas da própria situação do país. Nos últimos 20 anos, frente à instabilidade sociopolítica, crise econômica e desastres naturais, tem havido o ingresso massivo de produtos importados nos dois mercados, prejudicando a produção agroalimentar nacional. Apesar do difícil e complexo contexto atual, em que a vitalidade, a segurança e o movimento nos mercados <em>Croix-des-Bossales </em>e<em> Hyppolyte</em> não são iguais aos momentos anteriores, eles seguem existindo e resistindo, sendo importantes espaços para o abastecimento alimentar da população de Porto Príncipe.</p>Joset E. AchelusValdemar João Wesz Junior
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2024-12-302024-12-30e21389e2138910.18764/2446-6549.e21389Dinâmica da paisagem no entorno da Usina Hidrelétrica de Belo Monte
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<p>A implantação de hidrelétricas ocasiona mudanças na paisagem, as quais estão atreladas a ‘custos’ sociais e ambientais que perpassam a conclusão das obras. O presente estudo apresenta uma análise multitemporal de 34 anos, objetivando analisar a dinâmica da paisagem na área de influência da UHBM, de 1988 a 2021, para avaliar se a implantação da UHBM interferiu no processo de antropização. Os resultados demonstram que ocorreram mudanças na paisagem que coincidiram com a instalação e operação da UHBM, com forte influência nas classes Formação Natural Não Florestal (FNNF) e Corpo Hídrico (CH). Contudo, os marcos legais influenciaram a dinâmica das classes de Vegetação Primária (VP), Vegetação Secundária (VS) e Área Antrópica (AA). A dinâmica de VP, VS e AA foi similar entre os limites da Área de Estudo, Assentamentos e Imóveis Rurais; e dentro dos limites de Terras Indígenas a dinâmica obteve poucas variações. Através das métricas da paisagem foi possível observar que os fragmentos se tornaram irregulares e desagregados, mostrando uma paisagem segmentada e o desaparecimento de uma matriz dominante.</p>Juliane da Costa Cavalcante Karina Dias da SilvaMarcos AdamiJosé Antônio HerreraAline Maria Meiguins de Lima
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2024-12-302024-12-30e23180e2318010.18764/2446-6549.e23180Desempenho agronômico e fotossintético de videiras das variedades Chardonnay e Pinot Noir em São Joaquim, Santa Catarina
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<p>O cultivo de videiras em regiões de altitude, como a região de São Joaquim, em Santa Catarina-SC, tem-se destacado na produção de vinhos finos. Objetivou-se avaliar o desempenho agronômico e fotossintético das variedades Chardonnay e Pinot Noir em São Joaquim, SC. O estudo foi conduzido durante a colheita de 2022/2023, em vinhedo comercial situado a 1230m de altitude. Foram analisadas as variáveis vegetativas, produtivas, fotossintéticas e maturação tecnológica. Para as variáveis número de ramos, de cachos, índice de fertilidade, produtividade, sólidos solúveis e índice Spad, a variedade Pinot Noir apresentou melhor desempenho em relação à Chardonnay. Os parâmetros de trocas gasosas (fotossíntese líquida, taxa transpiratória e eficiência da carboxilação) foram superiores na Chardonnay. Porém, isto não refletiu em aumento de produção e produtividade, mas provavelmente em maior vigor vegetativo. Para as condições do presente estudo, a variedade Pinot Noir é mais eficiente na utilização dos recursos disponíveis, pois destacou-se com maior área foliar, produção, produtividade, relações área foliar/produção, variáveis vegetativas, sólidos solúveis e índice Spad em relação à variedade Chardonnay.</p>Michelle Barbosa Teixeira-LossAline Dapont GoedelCarolina Müller ZimmermannLuiz Humberto Mattos Brighenti Rodrigo Nogueira GiovanniNelson Pires FeldbergDenis Dall AgnoloAparecido Lima da SilvaAlberto Fontanella Brighenti
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2024-12-312024-12-31e22083e2208310.18764/2446-6549.e22083Entre a megadiversidade e a insegurança alimentar na Amazônia Oriental: a alarmante situação do estado do Pará
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<p>O artigo analisa a insegurança alimentar no espaço rural do Norte do Brasil, com foco no Pará, considerando os dados do IBGE com a EBIA de 2023. Mais especificamente, examinam-se os dados da insegurança alimentar com base em estudos de caso para demonstrar as tensões entre o aumento do acesso a alimentos por compra e a redução de sua disponibilidade nos territórios devido à privatização das áreas, à exaustão dos recursos e às consequências da emergência climática. As principais conclusões apontam: as preferências alimentares aliam alimentos tradicionais a ultraprocessados sob forte influência da redução das atividades agroextrativistas e da oferta de produtos industrializados nos mercados locais; as rendas advindas de políticas públicas têm relevância na aquisição de alimentos por compra, mas também atuam como recursos creditícios e de promoção de atividades agrícolas; as alterações climáticas têm impacto devastador nas atividades agroextrativistas, contribuindo para a redução de alimentos nativos. Por fim, pondera-se que a EBIA não apreende as situações em que os alimentos consumidos vêm da produção familiar e de relações de reciprocidade frequentes no espaço rural da Amazônia, como a farinha, o peixe, o açaí e frutas nativas.</p>Dalva Maria da MotaAna FelicienMauro Eduardo Del GrossiOtavio Valentim Balsadi
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2024-12-312024-12-31e25231e2523110.18764/2446-6549.e25231O Barômetro da Sustentabilidade aplicado aos assentamentos da reforma agrária do estado de Mato Grosso do Sul: tendências e possibilidades de compreensão
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<p>O estudo pretende identificar indicadores de sustentabilidade dos assentamentos rurais criados pelo INCRA, localizados no estado de Mato Grosso do Sul. Como metodologia elencou-se o Barômetro da Sustentabilidade e suas etapas para tal proposta. A adoção de indicadores de sustentabilidade permite a elaboração de estudos comparativos, uma vez que são aplicáveis em múltiplos contextos geográficos, constituindo-se eficaz metodologia de mensuração da sustentabilidade e do desenvolvimento de um setor. Tal metodologia utilizou os critérios de análises de sistemas, subsistemas, temas, dimensões que foram necessárias para a seleção de indicadores. Desta feita, com banco de dados RADIS/UFMT, lançaram-se os indicadores na planilha e gerou a realidade-chave analisada. Com base nos graus elaborados pela metodologia, identificou-se a sustentabilidade dos assentamentos pesquisados no estado do Mato Grosso do Sul, apresentando potencialidades e fragilidades ambientais.</p>Onélia Carmem RossettoGiseli Gomes Dalla NoraLuciane Cleonice Durante
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2024-12-312024-12-31e21910e2191010.18764/2446-6549.e21910Geografia Brasileira: uma ciência atrasada no rolê dos estudos sobre a população LGBTQIAPN+?
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<p>Este artigo investiga a inclusão das temáticas LGBTQIAPN+ na ciência geográfica brasileira por<br />meio da análise de dissertações e teses. Através de uma revisão sistemática da literatura, foram examinadas produções acadêmicas até 2023, identificando 58 trabalhos, majoritariamente de<br />universidades públicas. Constatou-se que, embora os estudos tenham aumentado a partir de 2015, a<br />produção ainda se concentra nas regiões Sul e Sudeste, com foco em categorias como “território” e<br />“espacialidade”. Identidades trans e travestis são frequentemente associadas à violência e prostituição, enquanto orientações como assexualidade e pansexualidade permanecem negligenciadas. Conclui-se que há a necessidade de ampliar e diversificar as pesquisas sobre a população LGBTQIAPN+ no campo da Geografia. </p>Ian Moura MartinsMarcos Nicolau Santos da SilvaIgor Cruz Castro
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2025-03-022025-03-02e25932e2593210.18764/2446-6549.e25932Análise multitemporal de ilhas estuarinas na bacia do Rio Formoso – Litoral Sul de Pernambuco – Brasil
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<p>A bacia de pequenos rios litorâneos estudada fica em uma área de bioma de mata atlântica, dentro de seu recorte ficam quatro municípios no litoral pernambucano. Sendo escolhido quatro datas para o estudo, foram elas 1989, 1996, 2008 e 2018, para uma análise de parâmetros morfométricos do espaço insular do estuário da bacia hidrográfica evidenciada, assim como também foi discriminado o uso e cobertura da terra para determinar sua influência nos processos morfológicos locais. Os procedimentos metodológicos utilizaram dados provenientes dos sensores TM e OLI, enquanto<br />que para o uso e cobertura da terra foi utilizado dados do MapBiomas. Foi obtido como resultados da análise areal das ilhas um decréscimo em área do ano inicial para os dois anos seguintes da pesquisa, enquanto que no último ano ocorreu um acréscimo em quilômetros quadrados, para a vegetação local não ocorreu uma elevada diferenciação nos anos analisados. A discussão desses dados propiciou que fosse aprofundado o conhecimento acerca das características hidrossedimentares das bacias hidrográficas da área litorânea de Pernambuco. </p>Renilson Pinto da Silva RamosLidriana de Souza Pinheiro
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2025-03-022025-03-02e20507e2050710.18764/2446-6549.e20507Morfometria e uso da terra como indicadores de propensão a inundações nas microbacias do Rio das Mortes, Minas Gerais – Brasil
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/20703
<p>As inundações são fenômenos naturais que fazem parte da dinâmica de uma bacia hidrográfica. No entanto, algumas características da drenagem e do relevo nos quais a bacia está inserida podem contribuir para a maior ou menor propensão a esses eventos. O uso da terra, sobretudo quando relacionados à impermeabilização do solo, também são fatores preponderantes à ocorrência desses eventos, pois potencializam o escoamento superficial. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi identificar a tendência a inundações nas microbacias que compõem a bacia hidrográfica do Rio das<br />Mortes. Para isso, foram aplicados, na área de estudo, sete índices morfométricos distintos, os quais, geralmente, são empregados de forma individualizada. Todavia, para este trabalho, foi efetuada uma integração dos parâmetros entre si e, posteriormente, isto foi aplicado ao uso da terra, especificamente nas manchas urbanas. Os resultados obtidos permitiram identificar que 7 das 13 microbacias analisadas possuem tendência média e alta à ocorrência desses fenômenos. </p>André Barbosa Ribeiro FerreiraBruno ZucheratoAndréa Aparecida ZachariasFrancielle da Silva Cardozo
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2025-03-022025-03-02e20703e2070310.18764/2446-6549.e20703Zoneamento da fragilidade ambiental de ecossistemas naturais e antropizados no Sul do Estado da Bahia, Brasil
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/17807
<p>O desenvolvimento da civilização decorre do consumo de recursos naturais, notadamente, os serviços ecossistêmicos, sobretudo aqueles fornecidos por bacias hidrográficas. Diante desse<br />contexto, este estudo teve como objetivo mapear os graus de fragilidade ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Salgado, localizado no Sul do Estado da Bahia, a partir de uma análise multicritério de distintos dados biofísicos e de uso e cobertura da terra, processados em sistema de informações geográficas e machine learning. Com os resultados, verifica-se que a declividade da topografia e as classes pedológicas são determinantes para a fragilidade potencial do ecossistema avaliado, variando em maior proporção de baixo a médio. Na fragilidade emergente, constatou-se que ambientes anteriormente classificados com alto grau de fragilidade potencial reduziram seus níveis, devido a presença de fragmentos florestais. Em outro aspecto, níveis classificados com fragilidade baixa e média, passaram a obter fragilidades emergentes média e alta, devido a antropização local. Os resultados servirão para um planejamento e uma gestão territorial mais sustentável, sendo uma contribuição para o Comitê das Bacias Hidrográficas do Leste. </p>Gabriel Paternostro LisboaFrancisco Rubens Feitosa JuniorJúlio Gonçalves da Silva JúniorRebecca Camilly Galvão dos SantosHaighlanda Calil HaddadLuciano Cavalcante de Jesus FrançaGerson dos Santos LisboaVinícius de Amorim SilvaRobson da Silva Magalhães
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2025-03-032025-03-03e17807e1780710.18764/2446-6549.e17807Patrimônio cultural e memória coletiva em Altamira-PA
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<p>O patrimônio cultural é um dispositivo ligado à história e memória de um grupo/comunidade. É um objeto que emerge de disputas de saberes e poderes, dentro de um território. Considerando que esse dispositivo tem sido pouco visibilizado frente às questões suscitadas pela construção da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte, em Altamira-Pará, esta pesquisa objetivou interrogar a dinâmica atual entre memória coletiva e patrimônio cultural, nessa cidade. Trata-se de pesquisa documental com referencial teórico e metodológico foucaultiano. Foram realizadas seis entrevistas semiestruturadas, questionando-se a relação dos sujeitos com o dispositivo patrimonial. Os materiais discursivos produzidos foram analisados com base na arqueogenealogia. Os resultados referendam a literatura sobre patrimônio cultural e memória, apontando que, em Altamira, os sujeitos construíram, ao longo de suas vivências, relações patrimoniais com determinados fazeres e objetos do território habitado, mesmo não havendo nessa cidade lugares e fazeres reconhecidos pela legislação patrimonial vigente. Esses patrimônios culturais afirmam suas histórias e memórias, feitas e refeitas, mediante processos de reterritorialização provocados pela UHE de Belo Monte. </p>Fernanda Cristine dos Santos BengioSamantha Kethely Andrade SantosDaniela Barbosa de Sousa
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2025-03-042025-03-04e20955e2095510.18764/2446-6549.e20955Comunidade Quilombola de Furnas dos Baianos, Aquidauana – Mato Grosso do Sul: aspectos histórico-culturais, socioeconômicos e relação com o território
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/22291
<p>As comunidades quilombolas muitas vezes são ignoradas não apenas pelo Estado, mas também<br />pela sociedade no que diz respeito à necessidade e ao direito ao território. O objetivo deste artigo é<br />discutir os aspectos histórico-culturais da comunidade de Furnas dos Baianos, seu perfil socioeconômico e a relação com o território que ocupa no distrito de Piraputanga, município de<br />Aquidauana, estado de Mato Grosso do Sul. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter etnográfico, que utilizou formulário, entrevista e narrativa para a coleta de dados. A comunidade foi formada por um grupo de migrantes baianos que tem como principal atividade a agricultura de subsistência, utilizando o conhecimento tradicional e os recursos naturais disponíveis para sua sobrevivência. O processo de regularização fundiária e titulação do território ocupado, no momento da pesquisa, não havia sido concluído. É uma comunidade que apresenta uma combinação de vulnerabilidades, de ordem social, cultural, econômica e política. </p>Emilia Alibio OppligerAdemir Kleber Morbeck de Oliveira
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2025-03-042025-03-04e22291e2229110.18764/2446-6549.e22291Impactos ambientais adversos causados pelos ecossistemas artificiais na zona estuarina do rio Piranhas-Açu (RN)
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/18164
<p>A degradação dos ecossistemas costeiros está cada vez mais intensa devido às mudanças relacionadas ao uso e à ocupação do solo pelo avanço das atividades econômicas, gerando impactos prejudiciais que alteram a funcionalidade e a oferta dos benefícios diretos ou indiretos prestados pelo ambiente. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa é identificar os principais impactos ambientais adversos causados pela inserção dos ecossistemas artificiais no sistema estuarino do rio PiranhasAçu, localizado no litoral setentrional do estado do Rio Grande do Norte. A metodologia compreende levantamento bibliográfico e cartográfico, visitas in loco, vetorização dos ecossistemas costeiros e diagnóstico ambiental a partir da aplicação de indicadores do modelo DPSIR. Como resultados, foram identificados seis ecossistemas costeiros, a saber: estuário, lagoas costeiras, manguezal, apicum, salinas solares e carcinicultura; além dos principais impactos ambientais provocados pelos ecossistemas artificias, como perda e/ou diminuição das funções ecológicas e ecossistêmicas e degradação da qualidade do solo, sendo o manguezal e o apicum as áreas mais sujeitas a esses impactos. Constatou-se, então, que os fatores ambientais e climáticos favorecem o densenvolvimento dos ecossistemas artificiais e, com isso, propiciam o aumento gradativo das salinas e carcinicultura na planície fluviomarinha, onde o modelo DPSIR se mostrou satisfatório para análise e avaliação de causas e consequências dessas atividades. </p>Denise Santos SaldanhaIlton Araújo Soares
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2025-03-052025-03-05e18164e1816410.18764/2446-6549.e18164Smart Cities: um estudo de percepção sobre o desenvolvimento urbano sustentável no município de Imperatriz, Maranhão, Brasil
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<p>As cidades inteligentes possibilitam a reorganização do ambiente urbano, integrando pessoas aos serviços públicos e privados, contribuindo para que gestores públicos otimizem os processos, promovendo ações efetivas em benefício da comunidade local. O objetivo deste estudo é diagnosticar as dimensões de uma cidade inteligente reconhecida pelos habitantes de Imperatriz (MA). Foi utilizada uma análise descritiva com 384 participantes para a análise do perfil demográfico. Para tanto, utilizou-se um questionário, tipo survey com procedimentos de interrogação direta e uso de técnicas de coleta de dados em campo, estruturado com amostragem da população, na qual se analisou o desempenho das dimensões de inteligências da cidade com base nas variáveis: economia, mobilidade, ambiente, cidadão, vida e governo inteligente, agrupadas em um modelo estrutural. Conclui-se que a população não reconhece a cidade de Imperatriz como uma cidade inteligente no que diz respeito aos aspectos de cidade inteligente. Esta pesquisa sugere um modelo de plano de ação, que é destinado, a gestores governamentais, pesquisadores e lideranças que busquem o desenvolvimento local ou regional. </p>Iracema Rocha SilvaThiago Machado da Silva AciolyMarcia Maria Martins FerreiraAntonio Pereira de Lucena NetoMarcela Barbosa de MoraesDiego Carvalho Viana
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2025-03-062025-03-06e17670e1767010.18764/2446-6549.e17670O estado da arte do ensino da Geografia Socioambiental no Ensino Médio
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/14010
<p>Esta pesquisa do tipo estado da arte tem por objetivo analisar a relação entre o ensino da Geografia, no Ensino Médio, e as temáticas relacionadas ao meio ambiente, a partir dos resumos extraídos da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), desde o primeiro documento disponível nessa Biblioteca (1967) até 2019. Os principais resultados indicam a concentração das produções nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. No que se refere às temáticas desenvolvidas, percebe-se a evolução quantitativa da temática ambiental, bem como a concentração na última década de trabalhos que buscam relacionar o ensino de Geografia ao meio ambiente e às tecnologias. </p>Diego Andrade de Jesus LelisDilmeire Sant'Anna Ramos VosgerauDaniele Saheb Pedroso
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2025-03-082025-03-08e14010e1401010.18764/2446-6549.e14010Expansão da Leishmaniose Visceral Humana no Brasil
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/20857
<p>A leishmaniose visceral é uma doença tropical negligenciada e um problema de saúde pública. Este<br />estudo analisou o comportamento espaço-temporal da leishmaniose visceral humana, no Brasil. É um estudo ecológico que utilizou dados secundários do DATASUS, entre 2010 e 2020. Indivíduos do sexo masculino, pardos, crianças e jovens adultos e com baixo nível de escolaridade foram mais afetados. Em todas as regiões brasileiras houve o registro de casos da doença. A Taxa de Incremento Anual apresentou-se crescente na região Sul e decrescente no Centro-Oeste. As regiões Norte e Nordeste apresentaram a pior condição de esgotamento sanitário, analfabetismo e Índice Gini. Há necessidade do estabelecimento de políticas públicas sociais e de saúde visando melhorias nas condições socioeconômicas e ambientais da população vulnerável e de maior risco de adoecimento pela leishmaniose visceral humana. A melhoria dessas condições irá contribuir com os objetivos da Agenda 2030, que resultará em saúde de qualidade e bem-estar da população, independente da região brasileira.</p>Danielle Pereira Costa SilvaNádia Teresinha SchröderEliane Fraga da Silveira
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2025-03-232025-03-23e20857e2085710.18764/2446-6549.e20857Aspectos da dinâmica socioambiental da hanseníase no município de Buriticupu, estado do Maranhão, Brasil
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/17697
<p>A hanseníase é uma doença crônica, de alta infectologia, embora de baixa patogenicidade. Essas propriedades estão relacionadas com o agente etiológico, hospedeiro e o grau de endemicidade do meio. O município de Buriticupu e o Maranhão possui histórico de endemicidade. Entre 2010 e 2014, em Buriticupu, registrou-se total de 272 casos, entre 2015 e 2017 a média anual de foi de 35 casos, reforçando questões de relação das características socioambientais com a doença. Utilizou-se método quantitativo descritivo, modelos estatísticos e análise multivariada, com questionários, pesquisa de campo e geoprocessamento nas representações espaciais. Evidenciou associação direta das formas mais graves da hanseníase com baixo grau de escolaridade e renda da população. Do total de entrevistados, 42% são aposentados e 38% agricultores. A variável educação foi determinante no diagnóstico e no tratamento, impactando nas políticas de redução da hanseníase. No serviço de saúde, identificaram-se barreiras no diagnóstico, diagnóstico tardio ou abandono do tratamento. Limitações econômicas dos pacientes e falta de conhecimento permitem que a hanseníase se mantenha na área, assim como características sociais do município.</p>Teresa Cristina Cantanhede BorgesAntonio Rafael da SilvaJosé Aquino JuniorEloisa da Graça do Rosário GonçalvesMarcelino Silva Farias Filho
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2025-03-242025-03-24e17697e1769710.18764/2446-6549.e17697Da hegemonia norte-americana à ascensão chinesa: a economia brasileira numa ordem global em transição
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/19874
<p>Propõe-se uma discussão sobre o papel ocupado pela economia brasileira na economia política do sistema mundo a partir de uma ordem global em transição. Esta ordem em transição consiste no arrefecimento do poder global norte-americano observado nas últimas décadas e, por outro lado, no expressivo crescimento econômico da China e o espraiamento territorial de seus investimentos e de seu comércio. Consiste em problematizar o modelo econômico vigente no Brasil, também denominado padrão de acumulação, calcado na expansão da produção de produtos primários e na sua nítida dependência em relação à pauta de exportações.</p>Glauber Lopes Xavier
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2025-03-242025-03-24e19874e1987410.18764/2446-6549.e19874Gestão ambiental em bacias hidrográficas: avaliação da fragmentação florestal na sub-bacia do Córrego Meladeiro, Sorocaba-SP, utilizando análise da paisagem
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/16911
<p>A infraestrutura verde desempenha um papel muito importante para qualidade ambiental das cidades, especialmente relacionados ao combate da fragmentação de habitats naturais. Diante disso, o presente estudo buscou avaliar a condição da fragmentação florestal na sub-bacia do Córrego Meladeiro, em Sorocaba-SP, a partir de índices espaciais de paisagem. Para tanto, a partir de imagens do satélite Landsat 8, realizou-se: o mapeamento do uso do solo na sub-bacia, o cálculo do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) e das métricas: área, distância do vizinho mais próximo, índice de circularidade e área central para os fragmentos de florestas. Verificou-se que florestas e pastagem ocupam a maior parte da sub-bacia e encontra-se sob fragmentação florestal e fortemente sujeita ao efeito de borda. Isto é evidenciado pelo alto número de fragmentos florestais muito pequenos, com formato moderadamente alongado e baixo índice de área central. Diante disso, ressalta-se a necessidade de planos de gestão para manejo e preservação destas áreas remanescentes, dada sua importância, principalmente em termos de serviços ecossistêmicos.</p>Alessandra Leite da SilvaDarllan Collins da Cunha e SilvaRoberto Wagner LourençoRegina Márcia LongoAdmilson Írio Ribeiro
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2025-03-242025-03-24e16911e1691110.18764/2446-6549.e16911O ordenamento do território produzindo espaços rurais com e sem energia elétrica no Maranhão, Amazônia, Brasil
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/26092
<p>Este artigo trata da política de eletrificação rural no estado do Maranhão. Teve como objetivo analisar a distribuição espacial dos municípios desse estado, o qual alguns moradores, conforme os resultados Censo Agropecuário de 2017, declararam terem acesso à energia elétrica, ao passo que outros declararam não terem acesso ao serviço. Sabe-se que a região amazônica é a maior produtora de energia hídrica do Brasil. A base analítica do artigo foi realizada através de uma abordagem sobre ordenamento do território, políticas de eletrificação rural e produção de energia na Amazônia. Para<br />o levantamento de dados foram utilizados a base dos resultados do Censo Agropecuário (em formato Excel), bem como da Produção Agrícola Municipal e os dados de geração de energia da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). A combinação desses dados foi incluída no software ArcGIS, gerando um mapa de distribuição espacial da eletrificação rural nos municípios do estado do Maranhão. Os resultados revelam que a difusão da energia elétrica no espaço rural do Maranhão está predominantemente distribuída em municípios que produzem soja. A conclusão é a de que a política de ordenamento do território, a partir de eletrificação rural na Amazônia, privilegiou os territórios do agronegócio e produziu espaços com e sem energia elétrica.</p>Luciano Rocha da PenhaJosé Antônio HerreraMaria BackhouseMarcos Nicolau Santos da Silva
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2025-03-242025-03-24e26092e2609210.18764/2446-6549.e26092Tendências e variabilidades climáticas em regiões com diferentes classes de uso e cobertura do solo no Rio Grande do Sul
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/20360
<p>Este estudo objetiva analisar a tendência climática da chuva, da temperatura do ar e da variabilidade de eventos de seca em quatro regiões do Rio Grande do Sul. Foram utilizados dados mensais de temperatura e chuva de 1970 e 2020. A análise de dados foi feita em relação aos meses de seca distribuídos na escala temporal decadal. O teste de Mann-Kendall foi usado para avaliar a tendência mensal e anual de temperatura e da chuva, enquanto os eventos de seca foram analisados pela frequência. As características de seca estudadas foram: o número de meses e eventos secos, a maior quantidade de meses de seca seguidos (duração máxima), a média de meses de seca (duração média) e sua intensidade máxima. Com a tendência de aumento das temperaturas e a maior frequência de eventos de seca, mais longos e de maior intensidade, associados com a quase inexistência de tendências na chuva, pressupõe-se que o mesoclima destas regiões está tendendo para um ambiente mais quente, seco e de chuvas irregulares.</p>Carlos Vinicius Frota de Oliveira SilvaRosandro Boligon Minuzzi
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2025-03-242025-03-24e20360e2036010.18764/2446-6549.e20360Produzindo soberanias ou povos colonizados na Amazônia? Fundos socioambientais em Barcarena-Abaetetuba, Pará, Brasil
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/25118
<p>A construção e implementação de fundos ambientais vem sendo considerado como um significativo instrumento para promoção de uma agenda ambiental global. A estratégia (geo)política global considera tais fundos como mecanismos de enfrentamento e resiliência as mudanças climáticas, por meio de financiamento de projetos e programas ambientais. Logicamente tais fundos ambientais também vêm sendo marcados por diversos interesses e usos: no campo econômico, político e contra-hegemônico. Os fundos comunitários amazônicos (campo contra-hegemônico), por exemplo, tornaram-se um mecanismo e uma ferramenta para fortalecer (a autonomia e) movimentos de luta e resistência os povos indígenas e comunidades tradicionais – ao mesmo tempo tornando-lhes protagonistas do combate a crises e justiças socioambientais sistêmicas, históricas e estruturais. Outros fundos, criados por multinacionais no contexto da responsabilidade social e compensação de crimes socioambientais cometidas, mostram na prática as tensões entre autonomia, dependência, fortalecimento e divisão nas comunidades. Face a isso o objetivo do artigo é descrever e analisar a origem da criação do Fundo Sustentabilidade Hydro e do Fundo Comunitário Ambiental Barcarena-Abaetetuba, assim como os objetivos dos fundos, os grupos sociais beneficiados e os resultados já alcançados.</p>Jussara Cristina Silva de SouzaMarcel Theodoor HazeuJondison Cardoso Rodrigues
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2025-03-252025-03-25e25118e2511810.18764/2446-6549.e25118Extensão e Geografia: dez clássicos para ler em 365 dias
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/15314
<p>Resgatar os clássicos da geografia é fundamental para a renovação da ciência, reconstrução e criação de novas leituras de mundo, visto que releituras (re)produzem conhecimento contemporâneo a partir das ideias herdadas. Em outras palavras, o novo, hoje, na ciência geográfica, pode ser produto de releituras de seus clássicos. No âmbito da formação dos geógrafos é de sumária importância que conheçam os clássicos para do herdado retraçar o novo. Pensando em tais questões, o grupo de pesquisa GEPES/Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do Centro-Oeste/UNICENTRO, em parceria com as atividades proporcionadas pelo Programa Nacional de Pós-Doutorado – PNPD (na figura do bolsista PNPD vinculado aos mencionados grupo de pesquisa e programa de pós-graduação), propôs o curso de extensão “Ideias herdadas para a produção do novo: dez clássicos da Geografia para ler em 365 dias” a Pró-reitora de Extensão e Cultura (PROEC) da UNICENTRO. Assim, foram realizados dez encontros entre os meses de março e dezembro de 2019, nas instalações da UNICENTRO, Campus de Guarapauava/PR, para debater clássicos da Geografia, por meio de seminários coletivos. Deste modo, o objetivo do artigo é versar sobre as atividades desenvolvidas no mencionado curso de Extensão, mais especificamente sobre suas origens, as dinâmicas realizadas e os resultados obtidos.</p>Roberto Mauro da Silva FernandesMárcia da Silva
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2025-03-252025-03-25e15314e1531410.18764/2446-6549.e15314