InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco <p>Publicação do Programa de Pós-Graduação em Geografia (<a href="http://www.ppggeo.ufma.br">PPGGEO</a>), do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas/Geografia e do <a href="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/6491240591628874" target="_blank" rel="noopener">MEIO-NORTE</a> - Grupo de Estudos e Pesquisas Geográficos e Interdisciplinares (Centro de Ciências de Grajaú), vinculados à <a href="http://portais.ufma.br/PortalUfma/index.jsf">Universidade Federal do Maranhão</a>.</p> <p>A InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade atualmente adota a modalidade de publicação em fluxo contínuo, por meio de um volume anual.</p> <p>Missão: Divulgar a produção da pesquisa geográfica do Maranhão, de outros estados e do exterior, bem como publicar trabalhos sobre Ciências Ambientais, Turismo e temáticas inter/multi/disciplinares correlatas a estas áreas.</p> <p>Público-alvo: estudantes de pós-graduação (mestrado e doutorado), profissionais e pesquisadores doutores.</p> <p>ISSN 2446-6549</p> <p><strong>Qualis/CAPES (2017-2020): A2 </strong></p> <p>A Revista InterEspaço possui o <em>Digital Object Identifier </em>(DOI).</p> pt-BR Direitos autorais InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade <br /><br /> <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional</a>. <br /><p>Os conteúdos publicados são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.</p> revista.interespaco@gmail.com (InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade) marcos.nicolau@ufma.br (Marcos Nicolau Santos da Silva) seg, 15 dez 2025 11:43:18 -0300 OJS 3.2.1.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Nota editorial: Inclusão nas Práticas de Ensino em Geografia https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/28340 <p>Este número da InterEspaço reúne textos selecionados a partir do VII Encontro Regional de Práticas de Ensino em Geografia (EREPEG), evento que se constitui como um importante espaço de socialização científica, reflexão crítica e intercâmbio de experiências no campo do Ensino de Geografia. A última edição do EREPEG, realizada entre os dias 02 e 04 de julho de 2025, nas dependências da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em São Luís, teve como tema “Práticas geográficas: construindo saberes com inclusão”, o evento evidenciou a centralidade do Ensino de Geografia frente aos desafios contemporâneos da educação, especialmente no que se refere à construção de práticas pedagógicas voltadas à educação inclusiva.</p> Irecer Portela Figueiredo Santos, Marcio José Celeri, Ronaldo Barros Sodré Copyright (c) 2025 InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/28340 seg, 15 dez 2025 00:00:00 -0300 A importância do Plano Educacional Individualizado (PEI) e sua aplicação no contexto do ensino de Geografia para estudantes com baixa visão no Ensino Médio https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/28336 <p>A baixa visão, ou visão subnormal, é um tipo de deficiência visual que se caracteriza como a redução parcial da visão, podendo se apresentar de maneiras diferentes. Dessa forma, representa um desafio para o ensino da Geografia, tornando necessária a existência de metodologias e práticas pedagógicas que possibilitem uma melhor compreensão das temáticas geográficas e que respeitem a individualidade de cada aluno, de acordo com suas habilidades e limitações. Nesse contexto, o Plano Educacional Individualizado (PEI) se torna uma ferramenta importante para facilitar a aprendizagem e a inclusão de alunos com diversos tipos de condições e deficiências, incluindo alunos com baixa visão, sendo realizado de forma conjunta por diversos profissionais de uma escola e a família, baseados na idade, série escolar, competências prévias e grau de desenvolvimento desse aluno. Assim, o trabalho analisa suas características e potencialidades a fim de demonstrar sua relevância para um ensino inclusivo de alunos com visão subnormal na disciplina de Geografia. A metodologia adotada é de caráter qualitativo, com fundamentação teórica acerca dos assuntos abordados, como propostas pedagógicas para a inclusão no ensino de Geografia e a relevância do PEI. Como resultado, torna-se clara a importância e a necessidade da elaboração do PEI de forma colaborativa, bem como sua aplicação nas escolas, com o intuito de integrar alunos de baixa visão nos processos de aprendizagem e auxiliar sua integração na sociedade, o tornando um instrumento essencial para a educação geográfica brasileira, contribuindo para um ensino de qualidade e inclusivo para todos.</p> Mariana Gomes Silva Reis, Gyovanna Gabryelle de Sousa Araújo, Amanda Salles de Escobar Gonçalves Acruchi, Ronaldo Barros Sodré Copyright (c) 2025 InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/28336 seg, 15 dez 2025 00:00:00 -0300 Cidadania e inclusão: das políticas públicas aos direitos dos envolvidos https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/28342 <p>O presente artigo representa a necessidade pessoal de refletir a respeito do processo de inclusão escolar para então, poder se falar em ensino de Geografia. Vale ressaltar que no Brasil até a década de 1990 a história de atendimento educacional à pessoa com deficiência era marcada por segregação e/ou exclusão social. A partir de então, a política educacional prevê a inclusão de todos os alunos no ensino regular, considerando suas distintas condições físicas, linguísticas, sociais e emocionais. Embora isto tenha representado um avanço em termos quantitativos, ainda estamos longe de alcançar a qualidade no ensino para todos. Então, ao integrar alunos com deficiência em escolas e turmas regulares, podemos estar reforçando processos de exclusão e de segregação. Portanto, fazemos algumas perguntas: Como pensar a cidadania reafirma as necessidades dos alunos com deficiência, mas também, dos demais agentes no processo de ensino-aprendizagem que se quer inclusivo? O que dizem as políticas públicas na forma de leis? A partir desses questionamentos, temos por objetivo considerar a noção de cidadania como um elemento chave para o processo de inclusão escolar. Como objetivos específicos, esclarecer a diferença entre integração e inclusão; transcorrer sobre a noção de cidadania pertinente a esta problemática; destacar algumas legislações intervenientes. Para tal, pretendemos apresentar as nossas compreensões a respeito das políticas públicas de inclusão na forma de leis; sobre inclusão e integração tendo como referência Mantoan (2003), entre outros autores; sobre deficiência de acordo com Vygotsky (2011) quando este expõe a respeito da defectologia; a respeito da noção de cidadania com Palma Filho (1998) e Manzini-Couvre (1991).</p> Vânia Regina Jorge da Silva Copyright (c) 2025 InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/28342 seg, 15 dez 2025 00:00:00 -0300 O uso da iconografia para o ensino da categoria Lugar nos livros didáticos de Geografia do 6º ano e a relação com a Base Nacional Comum Curricular – BNCC https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/28343 <p>Concebeu-se a Iconografia como um vasto método a ser explorado pela geografia, para a possibilidade de compreensão e representação do espaço. Considerando que esta traz uma análise aguçada da simbologia nas representações visuais com as quais nos deparamos. Assim sendo, o presente trabalho objetivou destacar como a Iconografia possibilita o ensino da Geografia, em específico a categoria Lugar no Ensino Fundamental – Anos finais, no livro didático de Geografia do Colégio Universitário da Universidade Federal do Maranhão, correlacionando a percepção dos elementos da Iconografia com o conteúdo do livro didático e o espaço vivido pelos alunos, sendo uma pesquisa de análise a nível teórico e não de caráter prática aplicada. Adotamos como método o Materialismo Histórico Dialético, com uma abordagem de caráter qualitativo, houve levantamento de dados bibliográficos e documentais, além disso, realizou-se a análise do livro didático trabalhado na série e na escola em questão, a fim de investigar se a temática da iconografia se faz presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no Componente Curricular Geografia e na aplicação da disciplina em sala de aula Constatou-se que a maneira como as imagens são apresentadas aos alunos não desperta neles um olhar crítico para sua área de vivência, o que poderia permitir a percepção do lugar como um espaço de pertencimento.</p> João Pedro Moreira Soeiro, Marcio José Celeri Copyright (c) 2025 InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/28343 seg, 15 dez 2025 00:00:00 -0300 Jogo, lugar e diversidade: como o perfil dos estudantes influencia a aprendizagem geográfica por meio de metodologias lúdicas https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/28369 <p>Este artigo analisa de que modo o perfil sociocultural e demográfico de estudantes do 6º ano influencia a apropriação do conceito de Lugar em uma intervenção didática que utiliza metodologias lúdicas mediadas pelo jogo “Encano e Encantos: movimentar para entender o lugar”. A pesquisa, de abordagem qualitativa e caráter de estudo de caso, foi realizada em uma escola pública do bairro Encano, em Indaial (SC), no âmbito do Mestrado Profissional em Ensino de Geografia (PROFGEO). Foram aplicados dois questionários (pré e pós-jogo) e realizada observação participante durante as partidas. As respostas abertas foram analisadas por meio de análise de conteúdo, apoiada em uma matriz de níveis de aprendizagem do conceito de Lugar, enquanto os dados fechados foram tratados por estatística descritiva. Os resultados evidenciam que a turma é marcada por forte heterogeneidade de idade, origem, tempo de residência e familiaridade com jogos, o que condiciona formas diferenciadas de engajamento com a proposta. Observou-se deslocamento de respostas pouco elaboradas para compreensões mais significativas de Lugar e mudanças na forma de enxergar o bairro e a escola. As cartas de perguntas emergem como núcleo da mediação didática. Conclui-se que o jogo pode ampliar e ressignificar experiências espaciais quando articulado à mediação docente intencional.</p> Jeferson da Silva Santos, Eduardo Augusto Werneck Ribeiro, Daniel Luiz Stefenon Copyright (c) 2025 InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/28369 seg, 15 dez 2025 00:00:00 -0300 A interface entre a Geografia, a linguagem cinematográfica e as representações gráficas: proposições metodológicas para o ensino escolar https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/28348 <p>O ensino-aprendizagem em Geografia exige práticas que favoreçam a compreensão e a análise crítica da realidade. Para isso, torna-se fundamental a adoção de metodologias inovadoras e dinâmicas, capazes de promover um saber instituinte que estimule a criação contínua de novas formas de interpretar o mundo e de produzir conhecimentos. A integração do ensino de Geografia com outros campos do saber e com diversas linguagens, como cinema, artes, jogos e cartografia, amplia a capacidade dos estudantes de ler e compreender o espaço vivido. Esse diálogo interdisciplinar possibilita reconhecer a si mesmo e ao outro como sujeitos inseridos em um contexto social e espacial, favorecendo ressignificações que alimentam o desenvolvimento de ideias críticas e reflexivas. O estudo apresentado discute essa abordagem a partir de referencial bibliográfico e dos resultados obtidos com o PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas/Geografia da UFMA, desenvolvido em escolas de Grajaú. Conclui-se que tais estratégias de ensino-aprendizagem mostram-se adequadas e eficazes, contribuindo de maneira significativa para a formação dos discentes.</p> Rosimary Gomes Rocha, Marcos Nicolau Santos da Silva, Andressa Nascimento Ferreira, Ângela Jesus Campos Sá, Celciane Araújo de Sousa Guajajara Copyright (c) 2025 InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/28348 seg, 15 dez 2025 00:00:00 -0300