LITERATURAS AFRICANAS EM LÍNGUA PORTUGUESA E O TEMA AFRICANIDADES NA BIBLIOTECA ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.18764/2526-6160v21n2.2022.18Palavras-chave:
biblioteca escolar, literatura africana, língua portuguesaResumo
O trabalho visou dissertar e refletir sobre o papel da biblioteca dentro da escola e a prática de mediação como enfrentamento, interferência e resistência, principalmente quando se trata da temática africanidades e a literatura africana em língua portuguesa. Primeiro a justificar a existência da biblioteca dentro da escola, com Silva (2011), Campello et al. (2016) e Trindade, Siqueira, Terra (2021), depois compreender a prática de mediação da leitura e sua fruição na visão de Oberg (2007), Candido (2011) e Brito (2020), a fim de rever e propor formas de tratamento e abordagem da temática africanidades, segundo Brito (2014), Alves e Timbane (2016) e Umbelino e Pereira (2018), revisando a existência e aplicação de políticas públicas no Brasil com autores como Cirino (2015) quanto a lei 12244/2010 que propõe a universalização das bibliotecas escolares, Bernardes (2018) que analisa o PNBE (Programa Nacional Biblioteca na Escola) e a aplicação da lei 10.639, que inclui nos currículos pedagógicos o ensino sobre história e cultura afro; e a literatura de autores africanos da língua portuguesa, como o angolano Ondjaki, que revela uma Angola independentista, de tradições, conflitos internos que aspira por um futuro além da questão da subserviência, de acordo com Moura (2022). Concluindo que é ato de persistência fazer essencial a biblioteca e o trabalho criterioso sobre África e suas literaturas em língua portuguesa dentro dela, a fim de desmistificar conceitos e estereótipos pré-concebidos, quanto aos países lusófonos do continente, pelo ocidente e pelas consequências da colonização e da dominação Portuguesa.
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