A CRÍTICA À CONSCIÊNCIA ESTÉTICA E O ACONTECER DO JOGO NA HERMENÊUTICA FILOSÓFICA DE HANS-GEORG GADAMER
Mots-clés :
Jogo, Arte, Hermenêutica, Consciência estéticaRésumé
Este artigo busca apresentar a partir do pensamento de Hans-Georg Gadamer, uma discussão acerca de outro modo de saber, que se diferencia do modelo proposto pela ciência metódica, enfatizando-se a relação existente entre jogo e arte. Deste modo, busca-se apresentar a arte não apenas como um elemento de fruição estética, mas como um acontecer da verdade. Críticas são feitas a
redução da obra de arte, a questões puramente estéticas, pois tal reducionismo é fazer o jogo da consciência metódica, que reivindica um monopólio da noção de verdade, limitando-se ao âmbito do que é cognoscível cientificamente. Gadamer busca reconhecer a partir da noção de jogo que a arte possui sua verdade, e está noção será extremamente relevante para justificar o modo de conhecimento das ciências humanas. Na hermenêutica filosófica de Gadamer, o jogo não tem nada de subjetivo. De modo contrário, aquele que joga, é que se encontra, transportado para uma realidade que o “ultrapassa”, ou seja; aquele que participa de um jogo se dobra à autonomia do jogo. Aquele que lê um
poema é tomado por aquilo que está lendo. O indivíduo encontra-se engajado em um encontro que o transforma.
Palavras-chave: Jogo; Arte; Hermenêutica; Consciência estética.
THE CRITICISM OF AESTHETIC CONSCIOUSNESS AND THE HAPPENING OF
GAME IN HANS-GEORG GADAMER'S PHILOSOPHICAL HERMENEUTICS
Abstract
This article seeks to present, from the thought of Hans-Georg Gadamer, a discussion about another way of knowing, which differs from the model proposed by methodical science, emphasizing the relationship between game and art. In this way, it seeks to present art not only as an element of aesthetic enjoyment, but as an event of the truth. Criticisms are made of the reduction of the work of
art to purely aesthetic issues, since such reductionism is to play the game of methodical consciousness, which claims a monopoly of the notion of truth, limiting itself to the scope of what is scientifically knowable. Gadamer seeks to recognize from the notion of game that art has its truth, and this notion
will be extremely relevant to justify the way in which the human sciences are known. In Gadamer's philosophical hermeneutics, the game is not at all subject. On the contrary, the one who plays is the one who is transported to a reality that “surpasses” him, that is; he who participates in a game doubles the game's autonomy. He who reads a poem is taken for what he is reading. The individual is engaged in an encounter that transforms him.
Keywords: Game; Art; Hermeneutics; Aesthetic awareness.
LA CRÍTICA DE LA CONCIENCIA ESTÉTICA Y LA OCUPACIÓN DEL JUEGO
EN LA HERMENEUTICA FILOSÓFICA DE HANS-GEORG GADAMER
Abstrakt
Abstrakt
Dieser Artikel versucht, aus dem Gedanken von Hans-Georg Gadamer eine Diskussion über eine andere Art des Wissens zu präsentieren, die sich von dem von der Methodenwissenschaft vorgeschlagenen Modell unterscheidet und die Beziehung zwischen Spiel und Kunst betont. Auf diese Weise soll Kunst nicht nur als Element ästhetischen Genusses, sondern als Ereignis der Wahrheit
dargestellt werden. Es wird kritisiert, das Kunstwerk auf rein ästhetische Fragen zu reduzieren, da ein solcher Reduktionismus das Spiel des methodischen Bewusstseins spielen soll, das ein Monopol des Wahrheitsbegriffs beansprucht und sich auf den Umfang des wissenschaftlich Erkennbaren beschränkt. Gadamer versucht aus dem Begriff des Spiels zu erkennen, dass Kunst ihre Wahrheit hat, und dieser Begriff wird äußerst relevant sein, um die Art und Weise zu rechtfertigen, in der die Geisteswissenschaften bekannt sind. In Gadamers philosophischer Hermeneutik ist das Spiel überhaupt kein Thema. Im Gegenteil, derjenige, der spielt, ist derjenige, der in eine Realität versetzt
wird, die ihn „übertrifft“, das heißt; Wer an einem Spiel teilnimmt, verdoppelt die Autonomie des Spiels. Wer ein Gedicht liest, wird für das gehalten, was er liest. Der Einzelne ist in eine Begegnung verwickelt, die ihn verwandelt.
Schlüsselwörter: Spiel; Kunst; Hermeneutik; Ästhetisches Bewusstsein.
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