Uma abordagem metodológica ecosófica aos (AGRO) ecossistemas Urbanos através de intervenções Eco-Artisticas-Digitais

Autores

  • Isabel Cristina de Carvalho Universidade Aberta - Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC-UAb)
  • Raquel Luz Sousa Centro de Investigação DINÂMIA’CET-Iscte, Lisboa, Portugal.
  • David Leite Viana Ciências da Informação, Tecnologia e Arquitetura (ISTAR-Iscte-IUL), Lisboa, Portugal.

Resumo

O artigo visa articular a noção de informalidade na criação do espaço agroecológico urbano através do recurso a metodologias em zonas de fronteira transdisciplinar (particularmente da área artística), considerando a prática dos hortelões como um estado de criação. Integrando conceitos ecosóficos, estéticos, artísticos (práticas eco-artísticas comunitárias e eco-arte digital) e sócio-económico-políticos (reforço da produção, da cidadania e da literacia digital) no âmbito da agricultura urbana informal é ensaiada, no artigo, a conceptualização de um cenário aplicativo de metodologias inclusivas de resiliência comunitária. A prática da agricultura urbana enquadrada na criação artística reconfigura o processo de criatividade de resposta a necessidades individuais e engloba-o em contexto de intervenção coletiva. Realça-se o sentido e significado do trabalho criativo funcional da comunidade a partir de práticas eco-artísticas comunitárias que sublinham a relevância da eco-arte digital e, simultaneamente, do artista em cada cidadão no reforço do exercício de cidadania.

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Biografia do Autor

Isabel Cristina de Carvalho, Universidade Aberta - Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC-UAb)

Artista e Investigadora, é licenciada em Arquiteta (ESAP, 2001), Pós-graduada em Planeamento e Projeto do Ambiente Urbano (FAUP/FEUP, 2004), Pós-graduada em Gestão de Centros Urbano (UM/NUPI, 2003) e Doutorada em Média-Arte Digital (UAb/FCHS-UAlg, 2016), com a tese Média-Arte Locativa e Mapeamentos Dinâmicos na Compreensão de Fluxos Urbanos. O contributo do dispositivo móvel no exercício do caminhar como prática artística¿. Foi investigadora de pós-doutoramento em Animação Computacional na Faculdade de Media & Comunicação ¿ Bournemouth University, UK (2018-2019). Atualmente é investigadora no Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC-Uab) onde desenvolve investigação relativa à interdependência real/virtual no desdobramento de vivências urbanas dimensionalmente híbridas, bem como o papel dos medias locativos na usufruição espacial, no mapeamento de espaços apropriados e transformados através de práticas artísticas interativas/responsivas.

Raquel Luz Sousa, Centro de Investigação DINÂMIA’CET-Iscte, Lisboa, Portugal.

Raquel Luz Sousa é investigadora em agricultura urbana, no Centro de Investigação Dinâmia-ISCTE. Em 2008, fundou a cooperativa Biosite.com que desenvolve atividade da área de desenvolvimento local, aliando vertentes como a arte, agroecologia, consultoria, formação e investigação. Escreveu vários artigos científicos sobre paisagismo, agricultura sustentável e urbana e participou em várias exposições, performances e práticas artísticas. 

David Leite Viana, Ciências da Informação, Tecnologia e Arquitetura (ISTAR-Iscte-IUL), Lisboa, Portugal.

David Leite Viana é post-doc. em Morfologia Urbana, doutorado em Urbanismo e Ordenamento do Território, DEA em Urbanismo e Licenciado em Arquitetura. Desenvolve atividade profissional na Divisão de Planeamento Urbano (Câmara Municipal de Matosinhos), no Centro de Investigação em Ciências da Informação, Tecnologia e Arquitetura (ISCTE-IUL), Lisboa, Portugal, no Programa de Doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos (ISCTE-IUL) e no master em SIG Aplicado ao Planeamento da Universidade de Valência.

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Publicado

2021-04-21

Como Citar

de Carvalho, I. C., Sousa, R. L., & Viana, D. L. (2021). Uma abordagem metodológica ecosófica aos (AGRO) ecossistemas Urbanos através de intervenções Eco-Artisticas-Digitais. Revista Húmus, 11(31). Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/16560

Edição

Seção

DOSSIÊ INTERNACIONAL BRASIL E PORTUGAL: leituras, experimentações, práticas comunitárias e coesão social e territorial