A DIALÉTICA VENCIDA DAS MARGENS EM GRANDE SERTÃO: VEREDAS

Auteurs-es

  • Pedro Vieira de Castro Universidade Federal do Maranhão

Résumé

O seguinte artigo tem como objetivo analisar o romance de Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas, através de um sertão ontológico. Em um primeiro momento, esse sertão é dividido por dualidades que atingem o ser tanto nas questões mais pontuais do romance – Os Gerais e a Bahia; os bandos de Joca Ramiro e do Hermógenes –, quanto nas mais complexas – bem e mal; luz e trevas; deus e o diabo. Conforme a narrativa vai se desenvolvendo, essas questões dialéticas, simbolizadas pelas margens do rio São Francisco, são vencidas, deflagrando um processo chamado Ritmanálise. Esse movimento tem constante relação com o termo travessia, a chave do romance para a compreensão da obra, e palavra reveladora do sertão ontológico, interior de Riobaldo, o ser-tão.

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Publié-e

2016-11-22

Comment citer

DE CASTRO, Pedro Vieira.
A DIALÉTICA VENCIDA DAS MARGENS EM GRANDE SERTÃO: VEREDAS
. Littera: Revista de Estudos Linguísticos e Literários, v. 7, n. 11, 22 nov. 2016 Disponível em: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/littera/article/view/5669. Acesso em: 25 nov. 2024.

Numéro

Rubrique

Seção temática: 60 anos de Grande sertão: veredas e da Poesia Concreta