OSMAN VIAJANTE: NOTAS DE UMA AVENTURA, RESÍDUOS DA IMAGINAÇÃO
Palavras-chave:
Osman Lins, Literatura de viagem, Arquivo Literário, Manuscritos, Marinheiro de Primeira ViagemResumo
O acesso aos manuscritos de Osman Lins (1924 – 1978) define de modo decisivo o avanço nas pesquisas que se debruçam sobre sua obra. Deste modo, neste artigo, apresentarei alguns dados colhidos em material que integra os arquivos públicos ou pessoais de pesquisadores e familiares de Lins e que compuseram minha apresentação no painel biográfico do V Encontro de Literatura Osmaniana, 2020, especialmente sobre a viagem do escritor brasileiro à Europa em 1961. A partir das anotações manuscritas feitas nesse período, e que foram, também, estrato do livro publicado em 1963, Marinheiro de Primeira Viagem, compartilho aqui o desenvolvimento da ideia do quanto o ato de viajar (e anotar) influenciou o fluxo textual de Osman Lins, por um lado como exercício, por outro, como uma forma alternativa de criação literária, melhor entendendo, em suas palavras, “necessidades (...) de me despojar do que eu chamaria os ― resíduos da imaginação” (1979, p. 132). No reconhecimento de que as viagens feitas por Lins dotaram sua escrita de poderosa influência ficcional, serão apresentados, portanto, recortes da pesquisa desenvolvida por mim atualmente a partir das notas feitas por Lins em seus diários de bordo.
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