MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO, PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE E O SENTIDO HISTÓRICO DA PANDEMIA COVID 19

Autores/as

  • Roberto Leher Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2865.v26nEp78-102

Palabras clave:

crise estrutural, mercantilização da educação, precarização do trabalho docente, pandemia de Covid-19, guerra cultural

Resumen

O artigo discute novas conformações da precarização do trabalho docente como a plataformização do trabalho, engendradas pela particular mercantilização da educação brasileira alavancada por fundos de investimentos e sociedades anônimas. Conceitua a mercantilização como expressão contemporânea da crise estrutural e da correspondente financeirização. Examina o movimento da mercantilização em curso no País, por meio de categorizações explicativas referenciadas no escopo da reprodução ampliada do capital (Marx, O Capital). Discute o contexto de guerra cultural em curso no Brasil e as novas oportunidades de avanço do capital, em especial das corporações de tecnologia (BigTechs)que, em linha com organismos internacionais, situaram a pandemia de Covid-19 como uma oportunidade de novos negócios na educação. Conclui indicando eixos para a defesa da educação pública não mercantil.

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Publicado

2022-12-30

Cómo citar

LEHER, Roberto.
MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO, PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE E O SENTIDO HISTÓRICO DA PANDEMIA COVID 19
. Revista de Políticas Públicas, v. 26, n. Especial, p. 78–102, 30 dic. 2022 Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/20262. Acesso em: 19 dic. 2024.