FAGULHAS QUE NÃO SE APAGAM: Revolução Russa, políticas públicas e movimentos do crescimento (anos 1930- 1970)
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2865.v22nEp477-502Palavras-chave:
Questão social, Revolução russa, Estado de Bem-Estar Social, crise, acumulaçãoResumo
Reflexão sobre a questão social e sua emergência a partir da entrada do proletariado como sujeito político, após a Revolução Russa de Outubro de 1917. A análise que se apresenta tem o propósito de relacionar, historicamente, os componentes dos movimentos de aceleração e desaceleração do crescimento econômico, com destaque para o período denominado de anos dourados, nos quais foi predominante a intervenção do Estado, mediante um modelo de regulação, que ao mesmo tempo favorecia a acumulação de capital e o equilíbrio na relação entre capital e trabalho. O declínio desse processo na segunda metade dos anos 1970 faz emergir de modo mais explícito o con0 ito distributivo e social que não se explica a partir de fatores “exógenos”, pois está diretamente relacionado ao próprio movimento do capital nos países centrais e periféricos. Expõe sobre a influência desse processo na constituição, ascensão e fim do Welfare State e a regulação social tardia no Brasil. A partir de revisão bibliográI ca na temática,elabora sobre o legado deixado pela Revolução Russa e projeta acertos e erros que devem ser considerados na construção de uma nova ordem societária.
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