PERSPECTIVISMO AMERÍNDIO E COLONIALIDADE: uma problematização das bases da Psicologia

Autores

  • Guilherme Augusto Souza Prado Universidade Federal do Delta do Parnaíba
  • Dayse Euzébio de Oliveira Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2865.v28n1.2024.12

Palavras-chave:

Colonialidade, epistemologia, perspectivismo ameríndio, decolonialidade

Resumo

Problematizando as implicações metafísicas, ontológicas e epistemológicas que a colonialidade exerce na psicologia e nos modos de vida e de conhecimento ocidentais, este artigo propõe-se a fazer uma análise crítica da antropologia filosófica da modernidade a partir da filosofia dos povos ameríndios. De um lado, a unificação totalizante opera junto a uma concepção transcendental de sujeito subjugando o que toma por objeto de uma suposta homogeneidade da natureza. Por outro, a cosmopolítica ameríndia se apresenta enquanto uma contra-antropologia no qual a humanidade é um modo pronominal, uma posição perspectivista não-exclusiva do ser humano e construída em cada contexto de relações. Com ela, se estabelecem outras bases e agendas para psicologia enquanto prática social ligada à ampliação horizonte existencial e a construção de um cuidado ecosófico como modo de vida decolonial.

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Biografia do Autor

Guilherme Augusto Souza Prado, Universidade Federal do Delta do Parnaíba

Email: guispra@gmail.com. UFDPar

Dayse Euzébio de Oliveira, Universidade Federal de Pernambuco

Fotógrafa e pesquisadora. Graduada em Comunicação Social/Jornalismo, mestre em Artes Visuais e doutoranda em Comunicação pela UFPE

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Publicado

2024-07-29

Como Citar

PRADO, Guilherme Augusto Souza; OLIVEIRA, Dayse Euzébio de.
PERSPECTIVISMO AMERÍNDIO E COLONIALIDADE: uma problematização das bases da Psicologia
. Revista de Políticas Públicas, v. 28, n. 1, p. 222–242, 29 Jul 2024 Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/23970. Acesso em: 14 nov 2024.