PERSPECTIVISMO AMERÍNDIO E COLONIALIDADE: uma problematização das bases da Psicologia
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2865.v28n1.2024.12Palavras-chave:
Colonialidade, epistemologia, perspectivismo ameríndio, decolonialidadeResumo
Problematizando as implicações metafísicas, ontológicas e epistemológicas que a colonialidade exerce na psicologia e nos modos de vida e de conhecimento ocidentais, este artigo propõe-se a fazer uma análise crítica da antropologia filosófica da modernidade a partir da filosofia dos povos ameríndios. De um lado, a unificação totalizante opera junto a uma concepção transcendental de sujeito subjugando o que toma por objeto de uma suposta homogeneidade da natureza. Por outro, a cosmopolítica ameríndia se apresenta enquanto uma contra-antropologia no qual a humanidade é um modo pronominal, uma posição perspectivista não-exclusiva do ser humano e construída em cada contexto de relações. Com ela, se estabelecem outras bases e agendas para psicologia enquanto prática social ligada à ampliação horizonte existencial e a construção de um cuidado ecosófico como modo de vida decolonial.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
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