EDUCAÇÃO ÉTICO-EXISTENCIAL E COMUNICAÇÃO INDIRETA EM KIERKEGAARD E PAULO FREIRE
Resumo
Este artigo estabelece uma reflexão sobre a compreensão de uma proposta de Educação Ético-Existencial, fundamentada a partir do estudo da obra Kierkegaard e apresentada na obra “A Educação em Kierkegaard e Paulo Freire: por uma educação ético-existencial”, de autoria de Almeida (2013). Também, relaciona-se a referida proposta com a Comunicação Indireta, recurso estratégico muito utilizado por Kierkegaard em seus escritos, como por exemplo, na obra “Diário de um Sedutor (1843), A repetição (1843), Etapas no caminho diante da vida” (1845) visando estabelecer uma pedagogia dialógica. Para Kierkegaard, o método da comunicação indireta é eminentemente pedagógico, pois permite que, indiretamente, sem a rigidez dos métodos tradicionais, a comunicação da Educação aconteça. Neste sentido, seu pensamento está muito próximo da comunicação dialógica e intersubjetiva de Paulo Freire. O estudo problematiza a Educação como tarefa da existência centrada na singularidade, pois de acordo com Kierkegaard, a virtude deve ser ensinada, mas não à maneira conceitual porque ela não é uma doutrina; é um poder, um executar, um existir, uma transformação existencial. (ALMEIDA, 2013, p.115). Assim sendo, a Educação faz parte de um processo, de um trabalho de interioridade que acontece na subjetividade, favorecendo a relação com o outro, de forma que esse outro possa ser encontrado como “espelho”, estratégia de comunicação indireta presente na obra de Kierkegaard.Downloads
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Publicado
2015-04-01
Como Citar
de Oliveira, V. L. P., & Salles, Z. (2015). EDUCAÇÃO ÉTICO-EXISTENCIAL E COMUNICAÇÃO INDIRETA EM KIERKEGAARD E PAULO FREIRE. Revista Húmus, 5(13). Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/3369
Edição
Seção
Artigos