HESÍODO E AS REGRAS DIVINAS DA ÉTICA DO TRABALHO

Autores

  • Renato Nunes Bittencourt FACC-UFRJ

Resumo

Neste texto realizamos uma interpretação acerca do valor ético do trabalho na obra de Hesíodo como um modo do ser humano desenvolver em termos práticos a prédica helênica da justa medida, de tal forma que o homem agrade aos olhares divinos. Para Hesíodo, o trabalho não é apenas o meio justo de se conseguir riqueza, mas também o processo que granjeia a estima dos deuses através do esforço dispendido nas atividades cotidianas, enquanto que o ato de não trabalhar torna-se algo aviltante e motivo de vergonha. A competitividade é fundamental para o estímulo pessoal por superação das suas limitações. O tempo não pode ser desperdiçado com coisas inúteis e a procrastinação é considerada um ato ruim. Apresentamos, mediante leitura da obra de Hesíodo, uma série de indícios que, em com a devida licença, fazem-no um antecipador dos parâmetros éticos do empreendedorismo capitalista em suas bases protestantes.

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Biografia do Autor

Renato Nunes Bittencourt, FACC-UFRJ

Dr. em Filosofia. Especialidades: Filosofia Grega Antiga, Espinosa, Schopenhauer, Nietzsche, Marx, teoria psicanalítica e temas relacionados a teoria da comunicação, comunicação corporativa, Moda e Consumo e crítica da cultura contemporânea através de Zygmunt Bauman, Gilles Lipovetsky, Ortega Y Gasset, Baudrillard, Michel Foucault, Pierre Lévy, Manuel Castells, dentre outros.

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Publicado

2019-02-27

Como Citar

Bittencourt, R. N. (2019). HESÍODO E AS REGRAS DIVINAS DA ÉTICA DO TRABALHO. Revista Húmus, 8(24). Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/10146