(RE)ESISTÊNCIA, MARGEM E COMUNIDADES TRADICIONAIS

Narrativas insurgentes entre jovens da Escola de Formação Política do Maranhão em tempos de pandemia/Covid-19

Autori

  • Dayanne da Silva Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) http://orcid.org/0000-0003-3930-4899
  • Gleydson de Castro Oliveira Universidade Federal do Recôncavo Baiano
  • Joércio Pires da Silva Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.17

Parole chiave:

Corpo; Pandemia; Resistências; Territórios.

Abstract

Este texto é resultado das articulações e reflexões tecidas em coletivo durante os encontros da Semana de Narrativas Insurgentes: Trocas e Partilhas entre os Jovens da Formação Política, envolvendo mais de 20 jovens de comunidades afetadas por grandes empreendimentos no Maranhão. Entre os dias 29 de junho a 3 de julho de 2020 das 14h às 17h estivemos reunidos via plataformas digitais (on-line) ouvindo, conversando e partilhando escutas de cura e que possibilitaram um olhar mais ampliado dos modos de enfrentamento da crise sanitária em contextos locais. Compartilhamos aqui as escutas e as falas como atos políticos que inscrevem corpos não brancos em lugares onde se está em jogo a permanência de estar vivo na contemporaneidade mesmo diante do Covid-19. Das escutas dos jovens cursistas da escola de formação política fica evidente que o que mais mata não é o vírus, mas o Estado com a expansão de trilhos, rodovias, avenidas, ferrovias e linhões sobre territórios de povos e comunidades tradicionais. Essa é uma pandemia histórica que rasga as geografias dos corpos territórios de bem viver que não desejam as políticas de morte da modernidade.

 

 

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Biografie autore

Dayanne da Silva, Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Mulher negra, periférica, ativista e de terreiro. Possui graduação em Ciências Sociais (2017) pela Universidade Federal do Maranhão é mestre em Ciências Sociais (2019), pela Universidade Federal do Maranhão, foi bolsista de iniciação cientifica da Fundação de Amparo à Pesquisa ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico / PIBIC-FAPEMA. Atualmente é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É integrante do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente/GEDMMA, registrado do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Colabora com a Rede Justiça nos Trilhos. Membro e voluntário do PET - Ciências Sociais. Tem experiência na área de Ciências Sociais e Sociologia com ênfase em Sociologia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: questões ético-raciais, conflitos ambientais. Território de povos e comunidades tradicionais. Estado. Quilombos. Religião de matriz africana. Projetos de desenvolvimento econômico. Deslocamentos compulsório no Maranhão.

Gleydson de Castro Oliveira, Universidade Federal do Recôncavo Baiano

 Arte-educador. Bonequeiro. Educador Popular. Pertencente ao povo Anapuru Muypurá da região do Baixo Parnaíba (MA). Mestrando em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas (UFRB), pós-graduando em História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (IFBaiano) e licenciado em Teatro (UFMA), Maranhão/Brasil.

Joércio Pires da Silva, Universidade Federal do Maranhão

Liderança Quilombola, mestre em Cartografia Social da Amazônia pela UEMA e membro Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA/UFMA)

Maranhão, Brasil. 

Riferimenti bibliografici

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GONZALES, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, p. 223 – 244, 1984.

hooks, bell. Ensinando a Transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

hooks, bell. Teoria feminista: da margem ao centro. Tradução Rainer Patriota. São Paulo: Perspectiva, 2019.

MBEMBE, A. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, politica de morte. São Paulo: N-1 edições, 2019.

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Pubblicato

2023-09-27

Come citare

Santos, D. da S., Oliveira, G. de C., & Silva, J. P. da . (2023). (RE)ESISTÊNCIA, MARGEM E COMUNIDADES TRADICIONAIS: Narrativas insurgentes entre jovens da Escola de Formação Política do Maranhão em tempos de pandemia/Covid-19. Kwanissa: Revista De Estudos Africanos E Afro-Brasileiros, 6(14), 304–316. https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.17