José Bonifácio de Andrada e Silva em Portugal, pioneiro da ecologia e da política de ambiente na cultura de expressão lusófona
DOI:
https://doi.org/10.18764/2966-1196v1n1.2024.19Parole chiave:
José Bonifácio, Ecologia, Política ambiental, Cultura de expressãoAbstract
Neste ensaio são analisados alguns dos principais contributos de José Bonifácio de Andrada e Silva para a formação da moderna concepção das Ciências do Sistema Terrestre. Durante a sua estada em Portugal, e num longo périplo científico pela Europa, José Bonifácio desenvolveu uma concepção de Natureza que antecipa em muito o conceito de ecologia e as contemporâneas políticas públicas de ambiente. Esse feito notável aparece de modo particularmente estruturado na Memória de 1815, apresentada à Academia Real de Ciências de Lisboa.
Downloads
Riferimenti bibliografici
Andrada e Silva, José Bonifácio, “Representação à Assembléa Geral Constituinte Legislativa do Império do Brasil” (1823), Santos, Typographia a vapor do Diario de Santos, 1886, pp. 26-27. http://www.obrabonifacio.com.br/colecao/obra/1112/digitalizacao/pagina/1
Andrada e Silva, José Bonifácio, Memória sobre a pesca das baleas, e extracção do seu azeite com algumas reflexões a respeito das nossas pescarias”, Lisboa, Typographia da Academia Real de Sciencias, 1790.
Crutzen, Paul J. and Stoermer, E. F. 2000. "The 'Anthropocene'". Global Change Newsletter 41: 17–18; Steffen, W., Richardson, K., Rockström, J. et al. “The emergence and evolution of Earth System Science”, Nature Reviews Earth & Environment 1, 54–63 (2020).
Dolhnikoff, Miriam, José Bonifácio. O Patriarca Vencido, São Paulo, Companhia das Letras, 2012.
Ferreira, Alexandre Rodrigues, Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá, Manaus, Valer Editora, 2008.
Haeckel, Ernst, Generelle Morphologie der Organismen. Allgemeine Grundzüge der organischen Formen-Wissenschaft, mechanisch begründet durch die von Charles Darwin reformirte Descendenz-Theorie, Berlin, G. Reimer, 1866, Bd. 2, S. 286. https://www.biodiversitylibrary.org/bibliography/3953#/summary
Mendes, Américo M. S. Carvalho e Liliana Catarina R. Meneses Fernandes, “Políticas e instituições florestais em Portugal – desde o final do Antigo Regime até à actualidade”, Árvores e Florestas em Portugal, Volume 7: Floresta e Sociedade. Uma História em Comum, coordenação Editorial de Joaquim Sande Silva, Lisboa, Público-FLAD-LPB, 2007.
Obras Pioneiras da Cultura Portuguesa, direção José Eduardo Franco e Carlos Fiolhais. Primeiros Escritos de Geografia e Ecologia, Lisboa, Círculos de Leitores, 2018, volume 6, p. 46-52.
Pádua, José Augusto, Um Sopro de Destruição. Pensamento Político e Crítica Ambiental no Brasil Escravista (1786-1888), Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2002.
Simon, William J., Scientific Expeditions in the Portuguese Overseas Territories (1783-1808). And the Role of Lisbon in the Intellectual-Scientific Community of the Late Eighteenth Century, Lisboa, Instituto de Investigação Científica Tropical, 1983.
Vandelli, Domenico, “Memória sobre a agricultura deste Reino e suas Conquistas”, Memórias Económicas da Academia Real das Sciências de Lisboa, Lisboa, Academia Real das Sciências de Lisboa, 1789, tomo I.
Varela, Alex Gonçalves, Juro-lhe pela honra de bom vassalo e bom português. Análise das Memórias científicas de José Bonifácio de Andrada e Silva (1780-1819), São Paulo, Annablume, 2006.
Vaz Pinto, José Augusto, A Chave da História de Portugal, Lisboa, Pro Domo, 1945.
Von Linné, Carl, L’Équilibre de la Nature, traduction de Bernard Jasmin, Paris, Vrin, 1972.
Worster, Daniel, Nature’s Economy. A History of Ecological Ideas [1977], Cambridge, Cambridge University Press, 1994.
Wulf, Andrea, A Invenção da Natureza- As Aventuras de Alexander von Humboldt, o herói esquecido da ciência, tradução de Pedro Vidal, Lisboa, Temas e Debates, 2016.
Downloads
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
A Revista Iluminus está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.