O videoclipe Formation, de Beyoncé, e a crítica pós-colonial ao racismo ambiental

Autores

Palavras-chave:

Pós-colonial, Pós-fenomenológico, Racismo ambiental, Videoclipe

Resumo

A cantora Beyoncé assumiu sua causa antirracista e agregou apelos ambientais, de classe e de gênero no videoclipe Formation. Apresentando distintos perfis sociais de mulheres e os articulando contra camadas de opressão, legitima seus
engajamentos feministas. As perspectivas representadas demonstram que as reações a desastres ambientais cujos impactos atingem mais a comunidade negra pobre podem romper dispositivos de poderes socioambientais convergentes e hierárquicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BEYONCÉ. Break me soul. Beyoncé. 2022. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iz1rIp1-b-Y. Acesso em: 13 set. 2024

BEYONCÉ. Formation. Beyoncé. 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WDZJPJV__bQ. Acesso em: 13 set. 2024.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: editora da UFMG, 1998.

CASTRO, B. de. Beyoncé supera 72 milhões de cópias vendidas na carreira solo. Ceará criolo. 2020. Disponível em: https://cearacriolo.com.br/beyonce-supera-72-milhoes-de-copias-vendidas-na-carreira-solo/. Acesso em: 06 set. 2024.

CHATMAN, D. Beyoncé, black femininity, and the politics of a post-feminist gender regime. Feminist Media Studies. Vol. 15, n. 6. 2015. p. 926-941.

DURHAM, A. “Check On It”: Beyoncé, Sout hern booty, and Black femininities in music vídeo. Feminist Media Studies. Vol. 12, n. 1. 2011. p. 35-49.

DYSON, Michael. E. Come hell or high water: hurricane Katrina and the color of disaster. New York: Basic Civitas Books, 2007.

FISKE, John. Television Culture. London; New York: Routledge, 2003.

G1. EUA vivem nova noite de protestos pela violência policial contra negros. G1. 2016. Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/07/eua-vive-nova-noite-de-protestos-pela-violencia-policial-contra-negros.html. Acesso em: 28 ago. 2024.

MACHADO, Arlindo. A televisão levada a sério. 3 ed. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2003.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

ORBE, Mark. Constructing co-cultural theory: an explication of culture, power, and communication. Thousand Oaks: Sage Publications, 1998.

REIS, B. de G. O Super Bowl que não acabou: show de Beyoncé cria 'guerra' nas mídias sociais e amplia debate sobre racismo nos EUA. ESPN. 2016. Disponível em: http://www.espn.com.br/noticia/578854_o-super-bowl-que-nao-acabou-show-de-beyonce-cria-guerra-nas-midias-sociais-e-amplia-debate-sobre-racismo-nos-eua. Acesso em: 25 ago. 2024.

RUFFIN, Kimberly. N. Black on Earth: african american ecoliterary traditions. Athens; London: The University of Georgia Press, 2010.

VEJA. Grupo protesta contra falta de negros no Oscar. Veja. 2016. Disponível em: https://veja.abril.com.br/cultura/grupo-protesta-contra-falta-de-negros-no-oscar-2016/. Acesso em: 13 set. 2024.

WEIDHASE, N. ‘Beyoncé feminism’ and the contestation of the black feminist body. Celebrity Studies. Vol. 6, n. 1. 2015. p. 128-131.

Downloads

Publicado

2024-12-20

Como Citar

ALMEIDA, Simão Farias.
O videoclipe Formation, de Beyoncé, e a crítica pós-colonial ao racismo ambiental
. Cambiassu: Estudos em Comunicação, p. 57–72, 20 Dez 2024 Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/24431. Acesso em: 22 dez 2024.

Edição

Seção

Artigos