O CORPO, A VÍRGULA, O “Ó”: A fragmentação na prosa pós-moderna
Mots-clés :
Ó, Nuno Ramos, Pós-moderno, Fragmentação, LinguagemRésumé
Ó (2008) de Nuno Ramos é um livro de contos que mais se parece com despejo de pensamentos, prosa-poética ou romance. Nesse emaranhado de gêneros e incertezas a qual Ó se enquadra, o corpo, aqui atribuído à linguagem, representa uma ferramenta a ser desvendada, devido ao seu caráter fragmentário. Nessa perspectiva, o presente artigo irá analisar a referida obra de Nuno Ramos à luz de Lyotard (1988), Perrone Moisés (1998), Hutcheon (1991), entre outros, com intuito de buscar os elementos pós-modernos que constituem a fragmentação da linguagem nos contos escolhidos como corpus desse trabalho.Téléchargements
Références
COELHO, Alexandra Lucas. E Nuno Ramos Criou o mundo. Disponível em: >https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/e-nuno-ramos-criou-o-mundo-252364
Acesso em 05 de junho de 2016.
COELHO, Teixeira. Moderno pós-moderno: modos & versões – 5ª ed. São Paulo: Iluminuras, 2005.
GUIMARÃES, Mayara Ribeiro. Quando a linguagem é imprescindível à sobrevivência: Ó, de Nuno Ramos. est. lit. bras. contemp., Brasília, n. 42, p. 255-265, jul./dez. 2013.
HUTCHEON, Linda. Poética do pós-modernismo: história, teoria e ficção. Tradução Ricardo cruz. Rio de janeiro: Imago Ed. 1991.
LYOTARD, Jean-François. O pós moderno. Tradução Ricardo Corrêa Barbosa. 3ª edição. José Olympio J.O. editora: Rio de Janeiro/1988.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Altas Literaturas: escolha e valor na obra crítica de escritores modernos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
RAMOS, Nuno. Ó – 1ª reimp. São Paulo: Iluminuras, 2008.
VATTIMO, Gianni. O fim da modernidade – niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna. 2. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
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