A Morte e as Mulheres: Representação Mortuária do Feminino

Auteurs-es

  • Árife Amaral Melo Instituto Federal do Paraná,

Mots-clés :

Morte. Feminino. Representação da Mulher

Résumé

A morte é um fenômeno que gera inquietação e, por consequência, uma necessidade de representação.
Para atender essa necessidade, surgem representações artísticas sobre o evento da morte e do morrer,
desde a pintura, o entretenimento e, sobretudo, a arte cemiterial. Nesse campo, o cemitério é, por
excelência, um local de cultivo da memória e de reprodução dos valores sociais dos grupos aos quais
a necrópole está vinculada. Cristalizadas nos túmulos e mausoléus, é possível perceber as diferentes
representações do imaginário sobre a vida e a morte na utilização de elementos artísticos cemiteriais
que designam, de certa maneira, os papéis que cada agente social desempenha. É possível observar
que os signos com elementos femininos relacionados à morte não possuem apenas meros aspectos
estéticos, mas reproduzem de forma sutil uma associação entre a imagem da mulher como forma de
suavizar a morte e a passividade que se atribui ao feminino no contexto social.

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Biographie de l'auteur-e

Árife Amaral Melo, Instituto Federal do Paraná,

Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela FFC – Unesp Campus de Marília. Mestre em Ciências
Sociais pela FFC – Unesp Campus de Marília. Doutorando em Ciências Sociais pela FFC –
Unesp Campus de Marília. Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal
do Paraná, IPFR – Campus Jacarezinho, na área de Ciências Humanas e suas tecnologias. Membro
do Grupo de Pesquisa - Teoria crítica: racionalidade comunicativa e reconhecimento social. Membro
do Grupo de Pesquisa GECLIT – Educação, Cultura, Linguagens e suas tecnologias.

Références

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Publié-e

2018-08-15

Comment citer

Melo, Árife A. (2018). A Morte e as Mulheres: Representação Mortuária do Feminino. Revista Interdisciplinar Em Cultura E Sociedade, 4(1), 11–24. Consulté à l’adresse http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/9309

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