http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/issue/feedRevista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade2024-06-28T13:12:57-03:00Sannya Fernandes Nunes Rodriguesrics.pgcult@ufma.br Open Journal Systems<p>Publicação do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da UFMA.</p> <p>A Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade, <em><strong>RICS</strong></em>, é uma revista eletrônica, semestral, do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal do Maranhão. A <strong><em>RICS</em></strong> surgiu com o propósito de agregar e de difundir pesquisas interdisciplinares das mais diferentes regiões, comunidades acadêmicas e nacionalidades, que estabeleçam diálogos com a multiplicidade de investigações científicas referentes às manifestações, experiências e formas de organização social, estudando a diversidade sociocultural numa perspectiva histórica e contextualizadora. O foco e escopo da revista está voltado para publicar artigos, resenhas, ensaios, traduções e entrevistas de diferentes áreas do conhecimento, sobretudo nas ciências humanas, sociais, artes e tecnologias, que dialoguem com a área de concentração em Cultura e Sociedade. </p> <p>ISSN 2447-6498 (Eletrônico)</p> <p>ISSN 2594-4231 (Impresso)</p> <p>Periodicidade: Semestral</p> <p><strong>Qualis/CAPES (2017-2020): B2 </strong></p> <p> </p>http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23862Expediente2024-06-27T11:01:32-03:00Ana Caroline Amorim Oliveirarics.pgcult@ufma.brSannya Fernanda Nunes Rodriguesrodriguessannya@gmail.com2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23863Editorial RICS-V10-N1-20242024-06-27T11:11:53-03:00Jaime Emanuel Moreira Ribeirojaime.ribeiro@ipleiria.ptAna Caroline Amorim Oliveirarics.pgcult@ufma.brSannya Fernanda Nunes Rodriguesrodriguessannya@gmail.com2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23864O acolhimento de refugiados ucranianos em tempos de guerra: 2024-06-27T11:27:08-03:00Ana Filipa Soledadefilipasoledade@gmail.comCezarina Santinho Mauríciocezarina.mauricio@ipleiria.pt<p>O presente trabalho pretende apresentar uma prática de voluntariado com crianças e jovens ucranianos, desenvolvida por estudantes do curso técnico superior profissional de intervenção social comunitária, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, no decurso do 2º semestre, do ano letivo 2021/2022. Enquanto país integrante da União Europeia, Portugal ativou, pela primeira vez, a diretiva europeia de proteção temporária, para garantir o asilo a todos os cidadãos em fuga da guerra da Ucrânia. O governo e as autarquias locais tomaram medidas no sentido de operacionalizarem esse acolhimento. A Câmara Municipal de Leiria respondeu, afirmativamente, a esta chamada. Os objetivos centrais deste projeto consistiram em prestar apoio a uma população em situação de grande vulnerabilidade social em virtude da guerra e contribuir para a integração das crianças e jovens. Os estudantes realizaram trabalho no centro de recolha de bens e concretizaram atividades direcionadas às crianças ucranianas, instaladas na estrutura de acolhimento coletivo, a funcionar no Estádio Municipal de Leiria e que aguardam a sua integração nas diferentes escolas ou o acesso a outras opções. A promoção de atividades lúdicas e recreativas é considerada relevante, desempenhando um papel a varios níveis: proporcionar momentos de socialização e de ligação com a comunidade, estabelecer pontes entre aspectos culturais de Portugal e do país de origem, contribuir para ambientes seguros e acolhedores que facilitem a inclusão. Os cuidados no acolhimento fomentam o bem-estar destas crianças e jovens.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23866Inclusão2024-06-27T11:35:12-03:00Luís Filipe Barbeiroluis.barbeiro@ipleiria.pt<p>O domínio relativo à inclusão tem sido campo de alterações, quanto a perspetivas, orientações, políticas, medidas e atividades ou projetos concretizados. A linguagem reflete essas alterações, sendo transformada, quanto ao discurso que é produzido neste domínio, e é ela própria promotora de transformações pelos significados e valores que projeta para a ação. O presente artigo incide sobre o discurso produzido no campo da inclusão, num período que abrange as últimas décadas até à atualidade recente. O seu objetivo geral é apreender as mudanças construídas na linguagem, no que diz respeito à presença do conceito/termo de “inclusão” e às relações em que é ativado. Metodologicamente, recorreu-se às ferramentas da Linguística de <em>Corpus</em>, tendo sido analisadas a frequência do termo “inclusão” em três <em>corpora</em> gerais, tomados como referência para o português contemporâneo, e a frequência, colocações ou coocorrências e palavras-chave distintivas em dois <em>corpora</em> específicos. Estes foram construídos com base em notícias respeitantes à inclusão, um abarcando um período anual muito recente (2022) e outro recuando uma década (2012). Os principais resultados revelam o reforço da presença do termo “inclusão” e, sobretudo, o aparecimento da “diversidade” como elemento relevante das relações construídas na linguagem no campo da inclusão.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23867Inclusão social2024-06-27T11:44:02-03:00Rosália Coelho rosalia.coelho@psientifica.orgJenny Sousajenny.sousa@ipleiria.pt<p>A inclusão social implica humanizar o desenvolvimento, aumentando a coesão social e a criação de vínculos entre as pessoas e os grupos. Quando a comunidade sente que tem direitos e potencialidades, ativa processos participativos na procura pela transformação social. Com o estudo que aqui se apresenta, pretendeu-se conhecer o modo como a comunidade de Vale Domingos perceciona a importância do Parque Botânico de Vale Domingos (PBVD) no aumento do sentimento de pertença à comunidade. Objetivou-se, igualmente, perceber quais as estratégias que permitiram a mobilização e o envolvimento da comunidade local, bem como, compreender a forma como esta comunidade perceciona a importância do PBVD na construção da identidade local e do sentimento de pertença. Como estratégia metodológica, optou-se pelo estudo de caso, tendo sido utilizadas como técnicas de recolha de dados o inquérito por questionário à comunidade e entrevista semiestruturada a informadores-chave. Pelos dados apurados, pode-se afirmar que o PBVD assume o papel central na construção do sentimento de pertença da comunidade Vale Domingos e é reconhecido pelas pessoas como elemento crucial de inclusão social, cidadania e transformação social.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23868Boas práticas para o desenvolvimento de campanhas de comunicação eficazes para promoção de centros de recursos de tecnologias de apoio2024-06-27T11:52:35-03:00Francisca Rocha Lourençofranciscalourenco@ua.ptOksana Tymoschuck oksana@ua.ptRita Oliveira ritaoliveira@ua.pt<p>A existência de Centros de Recursos de Tecnologias de Apoio (CRTA), que disponibilizam o acesso a equipamentos e serviços de apoio à população com necessidades especiais, proporciona grandes oportunidades de melhoria de autonomia, independência, acessibilidade, comunicação, e, consequentemente, a qualidade de vida. Para aumentar o acesso e a compreensão de tecnologias de apoio, é importante promover e divulgar estes centros de forma eficaz. Neste sentido, campanhas de comunicação eficazes bem elaboradas podem permitir que mais pessoas tenham conhecimento da existência de CRTA, das suas funções e benefícios, permitindo que se envolvam plenamente na sociedade. Com base numa revisão bibliográfica da literatura, este estudo exploratório de natureza qualitativa, identificou estratégias e boas práticas favoráveis à criação de campanhas de comunicação para CRTA, que permitam a sua promoção e conscientização. Os principais resultados mostram que a aplicação adequada dessas práticas é crucial para tornar esses centros conhecidos e utilizados pela comunidade. As estratégias identificadas relacionam-se com o planeamento, desenvolvimento e implementação destas campanhas, possibilitando a orientação no desenvolvimento de campanhas deste tipo. Deste modo, conclui-se que é importante promover CRTA, sendo que a sua divulgação adequada é fundamental para que mais pessoas possam ter acesso a estes serviços.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23869Pensando a educação e a cidadania no envelhecimento e na velhice2024-06-27T12:03:18-03:00Sara Lopessara.lopes@ipleiria.ptCatarina Mamgascatarina.mangas@ipleiria.ptLuísa Pimentelluisa.pimentel@ipleiria.ptJenny Sousajenny.sousa@ipleiria.pt<p>A contemporaneidade é marcada por novos desafios no modo como se perceciona a velhice e o envelhecimento, originando diversas respostas na procura de práticas promotoras de bem-estar e de um maior envolvimento dos cidadãos nas suas comunidades. Neste quadro, demarca-se o conceito de envelhecimento ativo e saudável, amplamente relacionado com a inclusão social e a solidariedade entre gerações, onde a educação detém um papel importante. Tendo estes pressupostos como pano de fundo, será apresentado o Projeto ProAlfa - Alfabetização de e para seniores, desenvolvido com residentes de uma estrutura residencial do Concelho de Leiria e estudantes seniores do Programa 60+ do Instituto Politécnico de Leiria, Portugal. Este projeto concretizou-se em oficinas de aprendizagem da leitura e da escrita, a partir de estratégias de animação socioeducativa, numa lógica de promoção da interação social. Os dados recolhidos, a partir da observação direta e das entrevistas semiestruturadas dirigidas aos participantes (estudantes seniores do Instituto Politécnico de Leiria e residentes da AMITEI), permitem concluir que as oficinas dinamizadas constituíram momentos de promoção do bem-estar, da autonomia e do convívio entre as gerações envolvidas favorecendo o(s) seu(s) processo(s) de envelhecimento.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23870Liberdade de conformação do legislador versus o princípio do não retrocesso social2024-06-27T12:10:24-03:00Mário Simões Baratamario.barata@ipleiria.pt<p>O rendimento social de inserção é uma prestação social que visa concretizar o direito à segurança social e solidariedade constante do artigo 63º, nº 3, da Constituição da República Portuguesa (CRP). A prestação foi criada em 1996 com a designação de rendimento mínimo garantido (RMG). Contudo, a atribuição da mesma tem suscitado alguma controvérsia na sociedade portuguesa. Nesse sentido, vários partidos políticos têm reclamado, desde a sua entrada em vigor, a alteração ou revogação desta prestação. Estes apelos obtiveram algum eco em 2003 quando o XV Governo Constitucional revogou o RMG e, no seu lugar, criou o rendimento social de inserção (RSI). Contudo, a crise das dívidas soberanas e o combate ao elevado défice público motivaram novas alterações ao regime jurídico do RSI no sentido de limitar a atribuição desta prestação. Estas alterações legislativas deram origem a vários processos de fiscalização da constitucionalidade onde se discutiu a possibilidade de aplicar o princípio do não retrocesso social às mesmas. Apesar de o Tribunal Constitucional não subscrever este entendimento, declarou as alterações inconstitucionais dado que as mesmas violavam princípios fundamentais da Constituição, nomeadamente os princípios da dignidade da pessoa humana, da proporcionalidade e da igualdade constantes dos artigos 1º, 2º e 13º da lei fundamental.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23871Que significa conhecer? Deus, noção comum e afecto em Espinosa2024-06-27T12:23:51-03:00Alex Fabiano Jardimalex.jardim38@hotmail.comMichelle Martins de Almeidamichelle.mmartinss@yahoo.com.br<p>Neste artigo, discutiremos o problema da ideia de Deus em Espinosa, implicada respectivamente nos conceitos de noção comum e afecto. Se é a partir do conhecimento de Deus que nós podemos entender sobre nossa essência singular e sobre a essência singular de todas as coisas, como tal procedimento se desdobraria, respectivamente, numa crítica às noções de corpo, imaginação, servidão e liberdade? Nosso objetivo é problematizar os conceitos espinosistas de <em>noções comuns</em>, a ideia de <em>afecção</em>, <em>afecto,</em> <em>corpo</em> e <em>razão</em>, uma vez que, é a partir dessas perspectivas, que Espinosa irá elaborar uma crítica à teologia e consequentemente, nos apresentará uma outra ideia do que significa conhecer. Para tal, nos aportamos sobretudo nas análises de Espinosa em suas obras <em>Ética </em>e <em>Tratado Teológico Político.</em></p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23874Distopia e utopia ativa2024-06-27T12:40:32-03:00 Domenico Uhng Hurdomenicohur@hotmail.com<p>O objetivo deste artigo é discutir algumas alternativas políticas tratadas no pensamento de Deleuze e Guattari para lidar com as distopias do presente. O método utilizado foi a leitura de toda obra dos fundadores da esquizoanálise, na qual pinçamos passagens significativas que tratam de algumas pistas para a transformação do atual estado de forças sociais. Dentre suas diversas propostas, selecionamos quatro: a luta anticapitalista, a luta contra o poder, a luta de classes e a transição da revolução ao devir revolucionário. Constatamos que sua pragmática revolucionária amplia a perspectiva da esquerda tradicional e do marxismo, em que há a ênfase em uma luta contra o poder e o capital também do ponto de vista subjetivo e desejante, a expansão e multiplicação da luta de classes e o deslocamento da apreensão da revolução, que deve ser vivida em sua imanência em todos os espaços sociais, ou seja, fomentando os devires revolucionários. Possivelmente podemos categorizar a esquizoanálise como uma espécie de “pós-marxismo”.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23875Apontamentos sobre o Super-eu freudiano à luz da leitura de Norbert Elias2024-06-27T12:51:17-03:00Munique Gaio Fillamuniquegf@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo, primeiramente, revisitar a noção de Super-eu em Freud, a fim de destacar sua dupla origem para o autor. Ao mesmo tempo em que essa instância psíquica é construída a partir da relação com os primeiros cuidadores, que inserem a criança na cultura, e com o meio social em geral, também depende da transmissão filogenética para se constituir, por ser herdeira do complexo de Édipo. A partir disso, busca levantar alguns pontos problemáticos resultantes do enlaçamento entre o Super-eu e a herança filogenética, para, em um segundo momento, iluminá-los a partir de um recorte da leitura do Super-eu proposta por Norbert Elias. O sociólogo contribui para radicalizar a determinação sócio-histórica dessa instância psíquica, ao mostrar como o Super-eu que conhecemos por meio da teoria freudiana é efeito de um processo civilizador, que leva a alterações da estrutura da personalidade, correspondentes às mudanças da estrutura social em curso durante um longo processo histórico.</p> <p> </p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23876Resistência e complementaridade biopolítica no dispositivo de religiosidade2024-06-27T13:02:04-03:00Caio Augusto Teixeira Soutocaiosouto@gmail.comAlex Araújo Maralex.mar@outlook.com.brBruna do Carmo Reis Lirabrunalira983@gmail.comYandrei Souza Fariasyandreifarias@gmail.com<p>Artigo que examina a dinâmica biopolítica entre resistência e controle no contexto religioso da Amazônia, analisando três casos específicos: os recomendadores de almas em Parintins, a prática da umbanda no mesmo município e o neopentecostalismo em Manaus. Em todos esses casos, observamos uma complementaridade na dinâmica biopolítica, com diferentes formas de resistência e controle em jogo. Por um lado, tanto os recomendadores de almas quanto a prática da umbanda representam formas de resistência à marginalização pela igreja tradicional, e o neopentecostalismo se destaca por exercer um controle social mais eficaz e difuso. Por outro lado, tanto entre os recomendadores de alma quanto na Umbanda, há também circulação e exercício de poder, uma vez que se trata de lideranças que fazem circular certos tipos de poder; ao mesmo tempo, no neopentecostalismo há também resistência e certo modo ético de governar a si mesmo, que escapa a uma analítica simplista.</p> <p> </p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23877“Só para a desfrutarem e a deixarem destruída”2024-06-27T13:09:45-03:00Estenio Ericson Botelho de Azevedoestenio.ericson@uece.brJoão Emiliano Fortaleza de Aquinoemiliano.aquino@uece.br<p>Com base nas crônicas coloniais dos séculos XVI e XVII, o artigo mostra como o processo de colonização portuguesa na América significou desde o início o estabelecimento de uma relação prática com a natureza, em que esta é conceitualmente posicionada como meio de produção mercantil. Diferente da ideia mais comum de que as forças produtivas industriais teriam inaugurado a destruição ambiental, o artigo defende, com base na experiência colonial brasileira, tal como as descrevem as crônicas dos dois primeiros séculos, que o capital, já em sua forma hegemonicamente comercial, mantém uma relação predatória com a natureza. Ao descreverem os bens naturais da colônia, os cronistas os apresentam como recursos econômicos adequados aos fins comerciais da colonização. Como exercício de interpretação histórica, o artigo explica esse processo de transformação social da natureza pelo desenvolvimento do capital comercial durante a acumulação originária do capital.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23878Aparatos de control2024-06-27T13:23:17-03:00Thiago Barbosa Soaresthiago.soares@mail.uft.edu.br<p>El objetivo de este artículo es examinar las relaciones de poder implicadas en la constitución de instituciones en el estado de Tocantins, especialmente los establecimientos religiosos asociados a la salud y a la educación. Para ello, hace uso del reconocido método cualitativo-interpretativo de Análisis del Discurso dirigido a la descripción heurística de los significados presentes en el artículo titulado "Tocantins tiene más establecimientos religiosos que instituciones de educación y salud, revela IBGE" (Jardim, 2024), publicado en el periódico Opção. De esta forma, se movilizan las nociones de dispositivo, enunciación, formación discursiva y episteme, a partir de las cuales se verticaliza la lectura del objeto esbozado. Como resultado de esta investigación, se verificaron los constituyentes internos del enunciado de la noticia, la alineación del dispositivo y el anclaje del saber en el objeto en una formación discursiva progresiva y una episteme igualitaria, más allá del alcance de la proposición esbozada para este artículo.</p> <p> </p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedadehttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/23883Mais que luto nas coisas (têxteis) por terminar2024-06-27T18:04:54-03:00Tania Pérez-Bustostcperezb@unal.edu.coAllyson Perezallysonperez74@gmail.com<p>.A primeira coisa é agradecer o convite do “Grupo de Estudos em Memória, Gênero e Identidade” da Universidade Federal do Maranhão para participar deste III Encontro. O tema geral deste evento “Gênero em Movimento: Corpo, Política e Luto” me interpela de formas muito particulares. Me alegra muito poder ter esta possibilidade de compartilhar com vocês algumas das minhas pesquisas atuais sobre como o fazer têxtil, e o que esta prática material gera, as formas como nos vincula, as viagens a que nos convida, pode contribuir para pensar (material ou mais-que-humanamente) a perda, a dor e consequentemente o luto (ou aquilo<br />que o transcende). </p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade