A Ontologia de Deleuze e as Experiências de Deligny: como instaurar existências mínimas
DOI:
https://doi.org/10.18764/2447-6498.v7n2p80-94Palabras clave:
Deleuze. Deligny. Ontologia. Autistas. Corpo sem órgãos. Deriva.Resumen
Se o Ser for suposto como uma solução provisória, uma ontologia deve poder pensar seu inacabamento como realidade essencial de sua natureza. É nesse sentido que se coloca a ontologia de Gilles Deleuze, pronta a pensar, a partir daí, um estado do Ser a se caracterizar por movimentos de liberação de linhas que desarticulam o já formado e permitem suas determinações escapar das relações já individuadas. A partir da articulação da ontologia deleuzeana com as experiências de Fernand Deligny com crianças autistas não verbais, nos será possível confrontar as formas hegemônicas de existir com modos de existência singulares que se afirmam em sua diferença ingovernável. Refratários a serem adaptados a partir de qualquer medida padrão, constituindo-se como uma deriva às formas hegemônicas e um desvio que permite se escapar ao controle, tais experiências nos colocam diante de uma deriva que mantêm a perspectiva da desmesura de existências mínimas sempre inacabadas.
Palavras-chave: Deleuze. Deligny. Ontologia. Autistas. Corpo sem órgãos. Deriva.
Deleuze's Ontology and Deligny's Experiences: How to Establish
ABSTRACT
If Being is supposed to be a provisional solution, an ontology must be able to think of its unfinished business as an essential reality of its nature. It is in this sense that Gilles Deleuze's ontology is placed, ready to think, from there, on a state of Being to be characterized by movements of liberation of lines that disarticulate what has already been formed and allow its determinations to escape from the relations already individuated. From the articulation of Deleuzian ontology with Fernand Deligny's experiences with non-verbal autistic children, it will be possible for us to confront the hegemonic forms of existence with singular modes of existence that assert themselves in their ungovernable difference. Refractories to be adapted from any standard measure, constituting a drift to hegemonic forms and a deviation that allows one to escape control, such experiences place us in front of a drift that maintains the perspective of the disproportion of minimal existences that are always unfinished.
Keywords: Deleuze. Deligny. Ontology. Autistic. Body without organs. Drift.
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