Devir minoritário: por uma estética da resistência
Abstract
Temos por objetivo permear o pensamento de Deleuze acerca da produção de modos de (r)existência capazes de instaurar novas políticas de afetos por meio de agenciamentos marginais, compondo devires na ruptura com os clichês, operando nas intensidades rizomáticas. Ao afirmar que na arte reside a resistência, Deleuze nos provoca ao encontro com a potência última da criação: a bondade, pois tanto na arte, na filosofia ou na política, os movimentos existem pela necessidade de criação. Assim, tem-se na arte um desvio pelo afeto ao tomarmos o devir minoritário como fluxo indispensável da potência criadora imanente, como movimento contínuo imbuído de linhas de fuga reativas aos processos de molarização.
Palavras-chave: Devir. Arte. Resistência.
Becoming minority: for an aesthetic of resistance
ABSTRACT:
We aim to permeate Deleuze's thought about the production of modes of (r) existence able to set new politics of affects through marginal agency, composing becomings in the rupture with clichés, operating at rhizomatic intensities. By stating that resistance resides in art, Deleuze provokes us to encounter the ultimate power of creation: goodness, for in art, philosophy or politics, movements exist for the necessity of creation. Thus, in art there is a deviation from affection by taking becoming-minor as the indispensable flow of immanent creative power, as continuous movement imbued with reactive lines of flight to molarization processes.
Keywords: Becoming. Art. Resistence.
[1] Artigo submetido para avaliação em 06/11/2019 e aprovado em 16/11/2019.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Direitos autorais da Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.