TRABALHO, GÊNERO E RAÇA: análise da precarização do trabalho nas telecomunicações do Rio de Janeiro

Autores

  • Maria Cristina Paulo Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2865.v22n2p923-944

Resumo

O presente artigo resulta de pesquisa que investiga as transformações nas telecomunicações após a sua privatização, em 1998, tendo como foco o Trabalho nas empresas do Rio de Janeiro. Mostra que esse trabalho foi profundamente flexibilizado e precarizado, também como parte das estratégias adotadas pelo capital, a nível global, para enfrentar mais uma de suas grandes crises, a partir da década de 1970. Aponta, ainda, que a flexibilização das relações de trabalho atinge especialmente determinados grupos (jovens, mulheres, negros), o que compromete as formas de organização e representação dos trabalhadores. Conclui, no entanto, que a análise dos documentos acessados – fichas de homologação, e-mails de denúncias, Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho – além de entrevistas com dirigentes sindicais e questionários com demitidos nos permite dizer que há uma resistência dos(as) trabalhadores(as) contra essa lógica da precarização.
Palavras-chave: Precarização, desigualdade, gênero, raça, resistência.

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Publicado

2019-01-07

Como Citar

RODRIGUES, Maria Cristina Paulo.
TRABALHO, GÊNERO E RAÇA: análise da precarização do trabalho nas telecomunicações do Rio de Janeiro
. Revista de Políticas Públicas, v. 22, n. 2, p. 923–944, 7 Jan 2019 Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/10572. Acesso em: 29 dez 2024.