A luta de Rigoberta Menchú: a narrativa de testemunho em face da discriminação racial e de gênero
Parole chiave:
Narrativa de testemunho. Gênero feminino. Discussão étnico-racial.Abstract
Este artigo objetiva demonstrar a importância do livro Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació
la consciencia (1983) no que concerne aos direitos dos indígenas e das mulheres, assim como uma
narrativa fundamental do gênero de denúncia e testemunho. Ativista dos direitos humanos da Guatemala,
Rigoberta Menchú (1959 -) nasceu em uma família camponesa de etnia indígena maya-quiché.
Sua vida foi marcada pelo sofrimento, pobreza, discriminação racial e pela violenta repressão, por
parte das classes dominantes guatemaltecas, as quais reprimiam as aspirações de justiça social dos
trabalhadores do campo. Portanto, essa obra é fundamental como fonte de discussão tanto das questões
étnico-raciais quanto de gênero feminino (os direitos das mulheres que trabalham no campo) e
de gênero literário e autobiográfico, no que tange ao aspecto testemunhal.
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Riferimenti bibliografici
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