A AMBIGUIDADE COMO LINGUAGEM DA NEGATIVIDADE: Um Estudo Sobre o “Conceito de Ironia” de Soren Kierkegaard

Autores

  • Diogo Santana Universidade Estadual do Rio de Janeiro
  • Roberto Nunes Bittencourt Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo

Segundo Soren Kierkegaard, a positividade da linguagem (conceituação do fenômeno) constitui atributo pessoal para o estabelecimento de valores. Onde a subjetividade é condição para se dizer o mundo. É assim quando faz história, conceitua os fenômenos e as pessoas a sua volta. O Conceito de Ironia ao se dedicar ao fenômeno Sócrates parte do testemunho de seus contemporâneos (Xenofontes, Platão e Aristófanes) tipificando um movimento dialético (logo uma linguagem) que vai do positivo ao negativo, que ele descreve como útil, poético e irônico. Ao determinar o negativo como o lugar do irônico, o presente trabalho se dedicará a destacar essa relação especificamente no testemunho de Aristófanes sobre Sócrates, logo, na comédia caracterizada pela ambiguidade, assim como apresentar o valor expressamente crítico desse método, seja para a polis grega com Sócrates, seja pela retomada que dele faz Soren Kierkegaard contra a cristandade europeia, representando toda uma cultura.

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Biografia do Autor

Diogo Santana, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Graduando em Filosofia.

Roberto Nunes Bittencourt, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor em Letras.

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Publicado

2014-12-31

Como Citar

Santana, D., & Bittencourt, R. N. (2014). A AMBIGUIDADE COMO LINGUAGEM DA NEGATIVIDADE: Um Estudo Sobre o “Conceito de Ironia” de Soren Kierkegaard. Revista Húmus, 4(12). Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/3078