SILÊNCIOS NA ERA DA TÉCNICA: A jornada de Lenz Buchmann

Autores

  • Gabriela Fujimori da Silva IFPR/ UEM
  • Luzia Aparecida Berloffa Tofalini Universidade Estadual de Maringá - UEM

DOI:

https://doi.org/10.18764/2236-4358v14n43.2024.30

Palavras-chave:

Silêncio, Morte, Literatura Contemporânea, Gonçalo M. Tavares

Resumo

Este artigo analisa a complexa relação entre silêncio e morte na obra Aprender a Rezar na Era da Técnica, de Gonçalo M. Tavares, com ênfase na trajetória da personagem Lenz Buchmann. A partir da perspectiva da polifonia do silêncio, exploram-se as múltiplas camadas de significado que emergem dos não-ditos, da fragmentação narrativa e da violência que permeiam a obra. Argumenta-se que a morte de Lenz, um cirurgião obcecado pelo controle e pela negação da fragilidade humana, representa a supremacia do silêncio sobre a razão instrumental e a ilusão de domínio sobre a vida. Na obra de Tavares, o silêncio não é um vazio, mas uma forma de expressão carregada de significado, capaz de revelar as complexidades da condição humana diante da morte e dos limites da técnica. A pesquisa terá como principais subsídios teóricos os estudos de Le Breton (1997), Orlandi (2007) e Tofalini (2020).

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Biografia do Autor

Luzia Aparecida Berloffa Tofalini, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Pós-Doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Possui Doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Mestrado em Letras pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Especialização em Literatura e graduação em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). É Professora Associada da Universidade Estadual de Maringá (UEM), atuando no Programa de Pós-Graduação em Letras (PLE), na área de Estudos Literários, com ênfase em teoria da literatura.

Referências

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Publicado

2024-11-25

Como Citar

Silva, G. F. da ., & Tofalini, L. A. B. . (2024). SILÊNCIOS NA ERA DA TÉCNICA: A jornada de Lenz Buchmann. Revista Húmus, 14(43). https://doi.org/10.18764/2236-4358v14n43.2024.30