PEUT-ÊTRE QUE JE SUIS « TROP NOIRE »:

quand l’amour manque, il ne reste que la mélanine

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.11

Mots-clés :

Mulheres negras, afetividade, racismo, amor, quilombismo

Résumé

Historiquement, les femmes noires expérimentent des nombreuses adversités dues au racisme et au sexisme qui se reflètent dans leur aspect émotionnel. Pour la société, être noire signifie être prise, être subjuguée et souffrir la violence intimement. Cependant, peu d’études traitent du racisme, du genre et de l’affectivité. Le but de cette recherche a été de comprendre les implications d’être une femme noire dans l’aspect émotionnel. En tant que méthodologie, la recherche qualitative constructionniste sociale a été adoptée. Elle utilise la Carte des Associations d’Idées pour l’analyse des discours de cinq femmes qui se déclarent noires. Les résultats suggèrent que l’esthétique et les femmes noires sont des espaces dans lesquels les préjugés raciaux sont rétroactifs, dans l’aspect émotionnel. Plus il y a de mélanine, moins il y a d’amour, plus il y a d’humiliation et de solitude. Les résultats ont été présentés dans quatre thématiques avec les discours des participantes. Par conséquent, il est conclu que plus il y a de caractéristiques africaines, moins il y a d’amour et plus il y a de solitude affective. Cependant, les situations rapportées suggèrent également la possibilité d’inverser ce processus avec l’aquilombement, une forme de résistance et la possibilité de nouvelles formes de soutien chez les femmes noires.

Mots-Clés : Les femmes noires, l’affectivité, le racisme, l’amour, le quilombisme.

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Bibliographies de l'auteur-e

Ana Laura Gomes Moura, Universidade de Brasília

Estudante de Graduação . UnB

Jessica Daiane Matias Silva, Universidade de Brasília

Estudante Terapia Ocupacional

Micaele Bastos Avelar, Universidade de Brasília

Estudante co curso de Terapia Ocupacional

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Publié-e

2023-09-27

Comment citer

Santos, J. E. dos, Moura, A. L. G. ., Silva, J. D. M., & Avelar, M. B. (2023). PEUT-ÊTRE QUE JE SUIS « TROP NOIRE »: : quand l’amour manque, il ne reste que la mélanine. Kwanissa: Revista De Estudos Africanos E Afro-Brasileiros, 6(14), 197–212. https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.11