ÉRASE UNA VEZ UNA PATRONA NEGRA DE UN PAÍS RACISTA:

EMBRANCAR y ennegrecer a Nuestra Señora de Aparecida

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18764/2595-1033v8n20e24837

Resumen

El artículo pretende investigar cómo Nuestra Señora de Aparecida, santa católica nombrada Patrona de Brasil, tiene un interrogante sobre su color: ¿su imagen es blanca o negra? Para formular conjeturas que busquen responder a la pregunta propuesta a lo largo del texto, recurrimos a producciones contracoloniales de mujeres mayoritariamente negras para analizar la historia de la mujer negra en Brasil desde la época colonial hasta la actualidad, además de poner en diálogo a autores que defienden la idea de que la santa fue ennegrecida y que su imagen nunca fue oscura. Utilizando el método comparativo, la netnografía y la semiótica como herramientas para la recolección de datos y cruzándolos con el marco teórico de los autores, encontramos la conjetura de que una posibilidad de lo que ocurre con Nuestra Señora de Aparecida es una estética histórica blanqueada combatida por un rescate de su negritud.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ellen Cristina dos Santos Oliveira, PUC SP

Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião pela PUC - SP. Membro dos grupos de estudo RELIGMA (Religião Material) e Veredas. Membra associado da ANPUH (Associação Nacional de História) e da ABEC (Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais). Suplente do COMPIR (Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial) de Guarulhos (biênio 2022-2024) e conselheira (biênio 2024-2026).

Orlando Farias Junior

Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião pela PUC - SP. Membro dos grupos NUMINA e VEREDAS. Membro associado da AGB (Associação de Geógrafos Brasileiros) e da ABEC (Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais). Conselheiro do COMPIR (Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial) de Guarulhos (biênio 2022-2024) e suplente (2024-2026). 

Citas

ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural: feminismos plurais. São Paulo: Polén, 2019, 162p.

CONHEÇA detalhes e curiosidades sobre a imagem de Nossa Senhora Aparecida e sua história. Templário de Maria, Campinas, 12 out. 2023. Disponível em: https://templariodemaria.com/curiosidades-sobre-a-historia-da-imagem-de-nossa-senhora-aparecida/. Acesso em: 01 out. 2024.

DEVULSKY, Alessandra. Colorismo. São Paulo: Jandaíra, 2021. 223p.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008, 220p.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: Revista Ciências Sociais Hoje. Anpocs, 1984, p. 223–244.

HOOKS, Bell. Salvation: Black People and Love. New York: Harper-Perennial, 2001, 256p.

MOTA, Camilla Veras. Lei do Ventre Livre: como as mulheres escravizadas davam à luz no Brasil? BBC News Brasil, São Paulo, 28 set. 2021. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-58714098. Acesso em: 02 out. 2024.

NERY, Beatriz. A imagem de Nossa Senhora Aparecida sempre foi negra? A12, Aparecida, 12 out. 2023. Disponível em: https://www.a12.com/radio/noticias/imagem-de-nossa-senhora-aparecida-sempre-foi-negra. Acesso em: 02 out. 2024.

OLIVEIRA, Gabriela Almeida. Mulheres Negras: corpos em luta. 2016. 25 f. Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2016. Disponível em: https://repositorio.ucb.br/jspui/bitstream/123456789/9482/1/GabrielaAlmeidadeOliveiraTC CGradua%C3%A7%C3%A3o2016.pdf. Acesso em: 02 out. 2024.

On-line TEMPLÁRIO DE MARIA. Texto do post. Campinas, 12 out. 2020. Facebook: templariodemaria. Disponível em: https://www.facebook.com/templariodemaria/posts/em-1978-houve-um-atentado-%C3%A0-imagem-original-de-nossa-senhora-aparecida-executado/1519887771543481/. Acesso em: 01 out. 2024.

PENN, Gemma. Análise semiótica de imagens paradas. In: BAUER, Martin W; GASKELL, George (Org). Pesquisa Qualitativa com Texto, Imagem e Som: um Manual Prático. Trad. Pedrinho A. Guareschi. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 319-342.

POR QUE Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, é negra? G1, São José dos Campos, 12 out. 2023. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/festa-da-padroeira/noticia/2023/10/12/por-que-nossa-senhora-aparecida-padroeira-do-brasil-e-negra.ghtml. Acesso em: Acesso em: 01 out. 2024.

REBS, Rebecca Recuero. Reflexão Epistemológica da Pesquisa Netnográfica. Revista de Comunicação e Epistemologia da Universidade Católica de Brasília, n.8, 2011, p.74–102.

RONCADOR, Sônia. O mito da mãe preta no imaginário literário de raça e mestiçagem cultural. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n. 31, Brasília, 2008, p.129–152.

SANTOS, Lourival dos. O enegrecimento da Padroeira do Brasil: religião, racismo e identidade 1854 – 2004. Salvador: Pontocom, 2013, 199p.

SEGATO, Rita Laura. O édipo brasileiro: a dupla negação de gênero em raça, 2006. Disponível em: dan2.unb.br/images/doc/Serie400empdf.pdf. Acesso em: 02 out. 2024.

SEGUNDO Santuário do Brasil de Nossa Senhora Aparecida tem imagem diferente da santa. G1, Bauru, 12 out. 2017. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/segundo-santuario-do-brasil-de-nossa-senhora-aparecida-tem-imagem-diferente-da-santa.ghtml. Acesso em: 01 out. 2024.

SILVA, Antônio Aparecido da. Padre Toninho. [Entrevista concedida a] Milton César Nicolau. Portal Afro, São Paulo, 2001. Disponível em: https://www.portalafro.com.br/dados_seguranca/entrevistas/padretoni/toninho.htm. Acesso em: 02 out. 2024.

Publicado

2025-12-03

Cómo citar

Oliveira, E. C. dos S. ., & Farias Junior, O. (2025). ÉRASE UNA VEZ UNA PATRONA NEGRA DE UN PAÍS RACISTA:: EMBRANCAR y ennegrecer a Nuestra Señora de Aparecida . Kwanissa: Revista De Estudos Africanos E Afro-Brasileiros, 8(20). https://doi.org/10.18764/2595-1033v8n20e24837