ACCIÓN COLECTIVA EN UNIDADES DE CONSERVACIÓN
un análisis de la Reserva Extractiva Marina de Cururupu/MA
DOI:
https://doi.org/10.18764/2595-9549v6n11.2023.11Palabras clave:
Acción colectiva, Resexo, Gobernanza ambiental, Espacios comunitariosResumen
Este artículo es un análisis de las acciones colectivas movilizadas por líderes comunitarios de la Reserva Extractiva – Resex – de Cururupu, en el estado de Maranhão, vinculadas a la gestión compartida de la unidad, mediada por el Consejo Deliberante presidido por el Instituto Chico Mendes de Conservación de la Biodiversidad (ICMBio). Para interpretar dicha dinámica, realizamos una incursión etnográ fica asociada a la vida de líderes comunitarios y entrevistas integrales con responsables del Centro de Gestión Integrada (NGI) del ICMBio. Abordamos las divergencias encontradas en informes basados en la “Teoría del Framing” (SNOW 2013), el enfoque pragmático de la acción colectiva (CEFAÏ, 2009) y los momentos de prueba propuestos por Boltanski y Thévenot (1991). Consideramos que el imaginario que da forma a los arreglos locales -entre el grupo y las instituciones-, a pesar de estar basado en fuerzas endógenas, está permeado por concepciones pasadas que indican la permanencia de lógicas excluyentes provocadas por la historia de subyugación socioespacial existente con el colonialismo. En el territorio encontramos la lucha por derechos sociales, como: recibir el Seguro Defeso, la organización de pescadores artesanales, la firma de convenios y proyectos, la continuidad de las acciones previstas en el Plan de Manejo, la actualización del Registro de Residentes. e inspección de delitos socioambientales. A pesar de los desafíos, los involucrados mantienen prácticas culturales en su colectivo, celebran sus experiencias y construyen relaciones de apoyo, lo que favorece la transfiguración de lógicas opresivas originadas en la matriz simbólica moderna, que, anclada en el racismo, el patriarcado y la privatización del bien común, necesita para ser superado.
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