A FALA DO SUBALTERNO. O VÍDEO COMO AGÊNCIA

Auteurs-es

  • Vandimar Marques Damas Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás

Mots-clés :

Cultura indígena, Video etnográfico, Póscolonialismo, Caribe

Résumé

O objetivo deste artigo é apresentar algumas refl exões sobre a produção audiovisual indígena. Sabemos que atualmente os povos indígenas estão cada vez mais aumentando a sua participação na produção de vídeos e consequentemente, tendo mais familiaridade com as câmeras de vídeos e programas de edição. Outro ponto a ressaltar é que a temática abordada por eles é sempre relacionado aos seus mitos e rituais e outras questões cotidianas da aldeia. Embora esses vídeos produzidos por eles possam seguir um estilo de gravação e edição semelhante ao cinema nacional, esses fi lmes tem uma relação com a cosmologia indígena. Pode-se afi rmar também que esses vídeos contém uma peculiaridade, que é o olhar do nativo sobre o seu cotidiano e os seus mitos. Ao refl etir sobre essa produção, faço relação com o Caribe e com as teorias de alguns autores do pós-colonialismo desta região. Assim, proponho discutir sobre essas questões teóricas sobre a luz da antropologia visual e do vídeo etnográfico e também a partir da minha experiência etnográfica que realizei no meu mestrado.

Palavras-chave: Vídeo indígena. Video etnográfico. Póscolonialismo. Caribe

Resumen

El objetivo de este artículo es presentar algunas refl exiones sobre la producción audiovisual indígena. Sabemos que actualmente los pueblos indígenas están cada vez más aumentando su participación en la producción de vídeos e consecuentemente, teniendo más familiaridad con las cámaras de vídeos y programas de edición. Otro punto a resaltar es que la temática abordada por eles está siempre relacionada a sus mitos y rituales y otras cuestiones cotidianas de la aldea. Aunque esos vídeos producidos por ellos puedan seguir un estilo de grabación y edición semejante al cine nacional, esos fi lmes tienen relación con la cosmología indígena. Se puede afi rmar también que esos vídeos tienen una peculiaridad, que es la mirada del nativo sobre su cotidiano y sus mitos. Al refl exionar sobre esa producción, hago relación con el Caribe y con las teorías de algunos autores post colonialistas de la región. Así, propongo discutir sobre esas cuestiones teóricas a la luz de la antropología visual y del vídeo etnográfico y también a partir da la experiencia etnográfica que desarrollé en la maestría.

Palabras claves: Vídeo indígena. Vídeo etnográfico. Post colonialismo. Caribe

Abstract

The purpose of this article is to present some refl ections on the indigenous audiovisual production. We know now that the indigenous peoples are increasingly enhancing their participation in video production and consequently having more familiarity with video cameras and editing programs. Another point to note is that the issue addressed by them is always something related to their myths and rituals and other daily issues of the village. Although these videos produced by them can follow a style of recording and editing similar to national cinema, these fi lms have a relationship with the indigenous cosmology. One can also say that these videos contain a peculiarity, which is the native look on their daily lives and their myths. In refl ecting on this production, I compared with the Caribbean and the theories of some authors of post-colonialism in the region. Thus, I propose to discuss these theoretical questions about the light of visual anthropology and ethnographic video and also from my ethnographic experience I conducted my master.

Keywords: Indigenous Video. Video ethnography. postcolonialism. Caribbean

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Comment citer

Marques Damas, V. (2014). A FALA DO SUBALTERNO. O VÍDEO COMO AGÊNCIA. Revista Brasileira Do Caribe, 13(26). Consulté à l’adresse http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/2059